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Engenheiros do Hawaii- Várias variaveis

sábado, 23 de março de 2024

Chegamos no quinto álbum de estúdio da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii, lançado em 1991. Após o grande sucesso do álbum anterior, os Engenheiros já estavam em um outro patamar no rock nacional, sendo inclusive escolhida por uma revista como a principal banda do Brasil. O som da banda é centrada no power trio, mas dessa vez as guitarras distorcidas substituem aquele som mais limpo das produções anteriores. As guitarras de Augusto Licks são o principal diferencial desse disco, que também puxa para raízes gaúchas em algumas letras, apesar de ter uma forte conexão com as grandes cidades como Rio de janeiro e São Paulo. Temos agora uma banda mais sólida, e com uma química entre os seus membros.


Com um grande material para gravarem, cada integrante estava em um local do planeta, mas se reuniram no Rio de janeiro para a produção do álbum, que contou com os símbolos que eles já haviam usado, mas faziam alusão a bandeira do Rio grande do sul. A abertura é com a rápida "O sonho e popular". Em seguida temos o primeiro single desse trabalho, a ótima "Herdeiros da pompa pobre", que de fato mostra as raízes gaúchas da banda. A canção começa com um riff de baixo e um assobio, com a letra falando sobre os pampas gaúchos e uma herança que o filho ganhou do seu pai, mas que não quer deixar a mesma para o seu filho. Em "Sala vip" temos vários instrumentos juntos em uma canção que fala sobre festa. "Piano bar" é outro grande sucesso da banda, com um clipe que fez muito sucesso na MTV. Temos muitos solos de guitarra de Licks. Gessinger canta sobre uma garota que ele encontrou em um bar. A letra possui diversas metáforas e poesias, usando até passagens e frases de livro. Com o tempo se tornou uma das canções de maiores sucesso dos Engenheiros do Hawaii.

A canção "Ando só" é um bom rock, onde vocalista canta sobre estar sozinho. A música "Quartos de hotel" mostra a química instrumental que a banda possuía naquele momento, tendo um solo de guitarra sensacional no meio dela. "Sampa no walkman" é uma homenagem a cidade de São Paulo, sendo uma das melhores do disco, falando sobre a vida paulista, e da capital possuir varias cidades e jeitos dentro de uma única cidade. "Muros e grades" também é muito boa e ganhou o seu clipe musical também, tendo uma ótima melodia em sua composição. A letra fala sobre pessoas viverem uma vida sem sentido e que se protegem dentro de muros. Em "Museu de cera" temos Humberto falando sobre atitude e correr atrás das coisas. Na canção "Curta metragem" temos a banda fazendo diversas experimentações, dividindo ela em diversos takes. "Descendo a serra" é mais intimista onde Gessinger coloca diversos pensamentos em seus estrofes musicais. Na música "Não é sempre" temos uma guitarra mais pesada, onde o vocalista canta que não é de ferro e que também enfrenta problemas. Por fim a banda emenda logo em seguida "Nunca e sempre" ao falar que existem várias variáveis na vida.

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