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O primeiro, o segundo e o terceiro colocado

terça-feira, 23 de agosto de 2016

As Olimpíadas são sempre um bom momento para aprendermos coisas como esforço, perseverança e resistência. Mas podemos também dizer que é um ótimo momento para falarmos de caráter e comportamento humano. Na disputa de Salto com Vara tivemos o brasileiro Thiago Braz ganhando a medalha de ouro, surpreendendo a todos, conseguindo inclusive bater recorde olímpico. Tudo estaria bem, se não fosse por dois comportamentos: a do americano terceiro colocado Sam Kendricks e principalmente do francês medalha de prata Renaud Lavillenie. No fim da disputa vimos um brasileiro muito feliz, um francês magoado e um americano contente ao extremo.

O francês não aceitava a derrota, tinha um choro de mágoa por não aceitar a derrota, e além disso criticou a torcida brasileira pelas vaias, desmerecendo também o desempenho de Thiago. Mas diante disso, o que podemos aprender? Bom, essa historia nos fala de contentamento, inveja e felicidade. O brasileiro não era favorito, e então de repente surpreende a todos e conquista o primeiro lugar. O francês se achava o cara, o melhor do mundo(e era até o momento), mas ao ser derrotado não aceitou perder e chorava de mágoa por não ser o primeiro, ainda mais de perder para um desconhecido. Isso nos fala de pessoas que não aceitam ficar em segundo, não aceitam perder para alguém que acham ser inferior. Pessoas assim são egoístas, são soberbos e fracos nas relações com pessoas.

Por outro lado tínhamos o americano em terceiro lugar, que estava muito contente e satisfeito com sua medalha de bronze, pois ele sabia que tinha dado o seu melhor e que agora poderia desfrutar do que alcançou. Enquanto o segundo colocado chorava de mágoa o terceiro ria de alegria e abraçava a todos. Era o mais feliz no Pódium. O brasileiro Thiago também estava feliz, poxa, o primeiro brasileiro medalha de ouro na modalidade, não era pra menos. Tinha que gritar muito mesmo. Com essa historia podemos aprender que devemos saber perder, ainda que achemos que sejamos melhor do que o outro. Você se acha melhor? Então busque melhorar sem ofender o próximo. E com o terceiro colocado aprendemos a estar contentes com o que temos, feliz com o que foi conquistado. Ah, e não se surpreenda se por acaso você ser o primeiro, porque isso pode acontecer com qualquer um, então se prepare para tudo, tanto com o primeiro lugar, como também para ser segundo ou terceiro.

Existe investimento no esporte brasileiro?

sábado, 20 de agosto de 2016

As Olimpíadas estão chegando ao fim, e para a nossa alegria foram ótimas, ao ponto de surpreender a todos. A abertura trouxe o povo brasileiro para a festa, pois em uma abertura muito boa animou a todos e quem quem era contra começou a apoiar e gostar dos jogos. Parece que já vi esse filme na Copa do mundo, onde todo mundo reclama e quando o jogo começa a galera esquece os problemas e começa a torcer junto. E como toda Olimpíada, a grande reclamação é sobre o apoio aos atletas, onde o governo não investe e não apoia, e é por isso que ganhamos tão poucas medalhas. Mas me pergunto se isso é verdade, será que de fato não existe um pingo de investimento no esporte olímpico?


Sem dúvida o maior investimento do país não são em esportes olímpicos, até porque investidores querem dinheiro e não são nesses esportes que eles encontram, até porque apenas em quatro em quatro anos que tais esportes ganham destaque no Brasil. O que rende dinheiro por aqui é o futebol, e sendo assim a grande parte dos investimentos vão para ele. Mas o esporte não é assim tão largado como dizem. O problema é que os investidores e governo esperam para investir em um atleta quando eles conseguem algum destaque, ou seja, eles esperam o resultado primeiro, quando na verdade deveriam buscar o atleta e depois atingir resultados. A melhor coisa seria investir nas escolas, buscar incentivar as crianças a praticar outros esportes, ter aulas especificas para podermos assim gerar judocas, nadadores e corredores campeões.

Nos EUA a coisa funciona diferente, onde um jovem para ganhar bolsa na faculdade precisa ser um bom atleta, já que faculdades nos EUA são pagas, e muito bem pagas por sinal. Sendo assim, os jovens buscam se destacar em algum esporte para ganharem bolsa, e desta forma eles produzem verdadeiras máquinas do basquete, natação e atletismo. Mas o cenário não é assim tão apocalíptico, pois existem sim centros de treinamento para Judo, natação, atletismo, entre outros, basta tirar a bunda da cadeira e ir atrás de um esporte que goste. Agora se você busca ser rico com um esporte esta buscando a profissão errada, mas não fique triste, pois professores e policiais também não ficam ricos com suas profissões.


Aceito quando atletas dizem que não existe incentivo ao esporte no Brasil, mas não aceito que isso seja desculpa para não obterem vitórias. Não digo que devemos ser ouro em tudo, mas bons resultados é sim possível, e temos visto isso nessas Olimpíadas, então menos desculpas e mais resultados por favor. E o que dizer de esportes onde atletas ganham milhões como no Basquete? Jogadores jogando pela NBA não conseguindo nem passar da primeira fase em casa? Falta de incentivo? longe disso, na verdade é falta de talento. Não podemos generalizar, não é porque um esporte não possui incentivo que todos os outros não possuam. Devemos também concordar que brasileiro é um pouco preguiçoso, não gosta de treino e esforço, e talvez seja por isso que temos poucos resultados, pois antes de serem bons querem regalias. O governo e o incentivo ao esporte deve melhorar? Claro, mas não devemos colocar isso como desculpa para maus resultados. Parabéns aos atletas que superaram tudo isso e participaram das Olimpíadas, pois são vencedores. Que a próxima geração não seja preguiçosa, mas que como eles enfrentem o cenário atual e tenham resultados.


P.A Entrevista #11 - Eduardo Spohr

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Sim, nesta semana o nosso entrevistado é o escritor brasileiro Eduardo Spohr, o criador da fantástica saga "A batalha do Apocalipse", onde ele traz a mitologia dos anjos em uma aventura fantástica e cheia de ação. Já são quatro livros da série, que tem conquistado fãs pelo Brasil e pelo mundo. Eduardo também é um dos participantes do podcast mais famoso do Brasil, o Nerdcast. Confira a entrevista com ele.


1-) Como surgiu a ideia de criar toda uma mitologia envolvendo anjos?
Minhas principais inspirações foram a série de filme "Anjos rebeldes" e os quadrinhos da Vertigo, da DC comics. Como já jogava RPG, tinha mestrado várias aventuras nesse universo. Quando tive tempo, decidi então unir essas histórias em um livro, e assim surgiu "A batalha do Apocalipse".

2-) Quais foram os seus maiores aprendizados ao escrever os seus livros?
Eu aprendi muito com as criticas dos leitores. Tento sempre observá-las e tentar melhorar. Acho que consegui aos poucos aprimorar os diálogos e construir personagens mais humanos. Mas só o leitor pode julgar isso, afinal a opinião deles é o que vale.

3-) Como surgiu o convite para você participar do Nerdcast?
Não lembro o ano, acho que em 2005. Estávamos na casa do Azaghal e gravamos um programa no fundo do quintal(literalmente). Foi algo totalmente espontâneo, não um convite formal.

4-) Quais as dificuldades de ser escritor no Brasil hoje?
Creio que as mesmas de qualquer profissão no Brasil. Mas isso não é desculpa para não tentar. é preciso seguir em frente.

5-) Quais as principais qualidades que um escritor deve possuir?
Difícil julgar, cada escritor tem a sua técnica, suas qualidades e estilo. Mas eu acho importante ter disciplina, até porque sem isso você não consegue parar para escrever. É preciso traçar metas e cumpri-las, acho...

 

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