Seguidores

Tecnologia do Blogger.

Visitantes

Djokovic e os últimos rugidos de um leão

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Me lembro quando comecei a acompanhar tênis, por volta de 2008, claro que já sabia sobre alguns atletas e acompanhei a trajetória de Gustavo Kuerten anos antes. Mas foi no meio da década de dois mil que me aprofundei em assistir as partidas e conhecer os jogadores da nova geração. Um deles logo me chamou a atenção de início. Quando todos falavam  com razão sobre Rafael Nadal e Roger Federer, eu gostava de ver Novak Djokovic, e percebia que ele seria um doa do grandes. E de fato isso aconteceu, pois o sérvio conquistou muitos títulos. Agora, com trinta e oito anos, vemos a reta final desse fenômeno, que resiste lutando contra o tempo e a nova geração.


Existia em 2008 uma rivalidade no esporte formada por Nadal e Federer, mas foi então que Djokovic entrou em cena e furou essa disputa, formando assim o Big 3. Novak tinha fome nos olhos, e buscou seus adversários tecnicamente e mentalmente se mostrou como um dos melhores, conseguindo virar partidas difíceis e levar seus rivais ao desgaste. Tanto Nadal como Federer começaram a ter problemas com o sérvio, que começou a ganhar os torneios mais importantes, vindo a se tornar o maior vencedor de Grand Slam da história do tênis. Na minha opinião, Federer tem o melhor estilo de jogo de todos os tempos, mas Djokovic é o mais vitorioso, de fato, um leão que ruge contra os adversários, sendo uma muralha contra os golpes dos seus rivais. Quando novos tenistas chegaram, eles ainda não conseguiam vencer Djokovic, surgindo assim uma geração perdia. Vimos Thiem, Tsitsipas, Zverev e outros, que não conseguiram vencer o sérvio nas grandes decisões.

Agora, com trinta e oito anos, parece que finalmente estamos vendo Djokovic chegar na reta final da carreira, e provavelmente estamos vendo as últimas danças de seu jogo. Se antes ele só pensava em vencer  ser o número um do mundo, as prioridades do atleta foram mudando, com ele passando a querer investir mais em sua família, e escolhendo jogar os Grand Slams, passando a deixar um ou outro torneio de fora do seu calendário. Com isso, dois monstros surgiram, o espanhol Alcaraz e o italiano Sinner, que com muita potencia, talento e jovialidade, são os que conseguem derrotar Novak. O sérvio ainda ganhou uma olimpíadas do espanhol, mas em sias entrevistas ele já vem dizendo que gostaria de ter a força que tinha anos atrás, apenas para conseguir aguentar o jogo dos dois novos fenômenos do tênis. Ainda assim, o leão resiste e insiste em lutar nos mais variados pisos do esporte, conseguindo ainda ser campeão do ATP de Genebra dessa temporada, além de ser vice campão do Master de Miami. Falando de Slam, Novak abandonou na semi final do Australian Open, chegou nas quartas em Wimbledom e Roland Garros, ao perder para Sinner, e por fim, no U.S Open, perdeu na semi para Alcaraz, mostrando que ele encontrou dois muros pela sua frente. O ano de 2026 pode ser o último de Djokovic, que mostra que se não fossem Sinner e Alcaraz, ainda estaria no topo do tênis mundial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

POPULARES DA SEMANA