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O auge e a decadência da equipe Williams

quinta-feira, 6 de março de 2025

Dentro da Fórmula 1 temos equipes que são investimentos de grandes montadoras, mas também existem equipes que são formadas de forma privada, e elas buscam sobreviver ao caro modelo de negócios da principal categoria de carros do mundo. Esse segundo caso é onde acaba se encaixando a equipe Williams, que foi criada em 1977, por Frank Williams e Patrick Head. Com um começo difícil, os ingleses perseveraram e ao longo dos anos começaram a ganhar corridas e também campeonatos. Me lembro que aquando era criança assistindo Fórmula 1, tinha a Williams como a principal equipe da categoria, vivendo o seu auge nos anos noventa. Apesar disso, a equipe tem vivido dias sombrios, buscando se manter de pé na Fórmula 1 atual.


Com uma pintura que sempre envolvia o azul, branco e amarelo, acredito que a Williams sempre apresentou carros lindos em sua trajetória, além de ser conhecido como sendo a equipe pela qual Senna dirigia quando sofreu o grave acidente. Mas a Williams é muito mais que isso, tendo inclusive um brasileiro sendo campeão guiando seus carros. Estou falando de Nelson Piquet, que foi tri campeão em 1987 dirigindo o carro da equipe inglesa. Antes dele, Alan Jones havia sido campeão em 1980 e Keke Rosberg em 1982. Para uma equipe tão nova, foram três títulos de pilotos nos anos oitenta, além de quatro troféus de construtores nesse período. Usando os motores Honda a equipe se saia muito bem, mas nos anos noventa cegou ao seu auge, contando com o poderoso motor Renault e com o projetista Adrian Newey. Com esse time a Williams venceu quatro campeonatos nos anos noventa, com Nigel Mansell em 92, Alain Prost em 93, Damon Hill em 96 e Jacques Villeneuve em 97. Fica o gosto amargo de Ayrton Senna podendo estar nessa lista, não fosse aquela corrida em Ímola em 94.

Após duas décadas de muito sucesso, sendo a segunda maior vencedora de campeonatos construtores, a Williams começou a sua decadência. Com as famosas parcerias tecnológicas dos anos dois mil, a Williams se aliou com a BMW e teve bons momentos com Montoya. Acontece que Frank não queria que a BMW controlasse o time, e assim desfez a parceria. Patrick Head deixou a equipe e eles começaram a andar no segundo pelotão da Fórmula 1, com a última vitória da equipe sendo com Pastor Maldonado, em 2012. Felipe Massa ingressou no time em 2014, e teve os últimos grandes momentos da Williams, conseguindo pódios, mas o carro ainda era instável. Em 2016 o bilionário Lawrence Stroll investiu na Williams, mas família dona do time não queria o controle do empresário e ele acabou se tornando dono da Aston Martin. Buscando uma saída para equipe continuar de pé na Fórmula 1, a família Williams vendeu o time para a Dorilton Capital. Abandonando a longa gestão familiar, a Williams busca um novo salto, para tentar voltar entre os melhores times da categoria. Aos poucos, a Williams vai conseguindo marcar pontos e nesse ano foi bem nos treinamentos iniciais. Se a família Williams não fosse tão conservadora, talvez os seus carros pudessem terem tido um investimento maior e com melhores resultados. Apesar disso, não podemos deixar de lado o fato da Williams ser uma das equipes mais importantes da história da Fórmula 1.

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