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Precisamos falar sobre o filme "A Substância"

terça-feira, 25 de março de 2025

Um dos filmes que concorreram ao Oscar desse ano trouxe a atriz Demi Moore atuando em uma trama que faz um critica para a nossa sociedade atual. Vivemos em uma época em o que vale a aparência e os filtros de Instagram. Quem mais sofre com isso são as mulheres, pois a mídia de uma maneira velada descarta quem não é mais bonita. O tempo é crucial, não perdoa ninguém. "A substância" mostra a atriz Elisabeth, tendo Demi Moore a interpretando, onde vemos uma estrela de Hollywood sendo apagada com o passar dos anos, até o momento em que acaba sendo descartada, já que ninguém quer ver uma mulher de mias de quarenta anos na televisão, sendo necessário renovar. É nesse contexto que Elizabeth toma uma difícil decisão.


O filme não explica de onde vêm ou quem é o dono da medicação, nos mostrando apenas que existe um remédio chamado de substância, que pode fazer com que surja uma versão mais jovem de você mesmo, buscando dizer que você pode assim como quando dois ovos se separam, ter uma melhor versão de si mesmo. Isso nos lembra de todo discurso coach de hoje em dia, que fala que você precisa chegar na sua melhor versão. Elizabeth toma a substância, e de si mesmo surge uma linda jovem, que se denomina Sue, que com tudo em cima e sendo uma mulher irresistível, acaba por conquistar a vaga no programa de televisão, que antigamente era de Elizabeth. A atriz que interpreta Sue se chama Margaret Qualley, que de fato é uma jovem muito bonita. Ninguém consegue passar por ela sem ser afetado por sua beleza e pelo seu corpo. Mas tudo tem um limite e o mesmo ocorrendo com a substância, pois Sue só pode estar nesse corpo por sete dias, e em seguida precisa retornar para o corpo de Elizabeth, para o equilíbrio seja mantido. O problema é que Sue começa a abusar do seu tempo, e acaba sugando mais células do corpo de Elizabeth, que vai vendo seu corpo envelhecer mais rápido.

Após esse inicio, passamos para o segundo ato do filme, mostrando o conflito entre um corpo jovem, que viver ao máximo nesse estado, e um corpo velho, que vai vendo a sua vida se apagando e enrugando, mas percebe que não da mais para voltar atrás, pois se tornou escrava de Sue e sua beleza. Isso me faz refletir de quantas atrizes e atores que não conseguem lidar com a velhice, e abusam de procedimento estéticos, com um horror de serem deixados para trás. Me lembro de tantas atrizes que eram lindas em minha infância, mas que hoje já são mulheres de sessenta anos. É estranho para mim, mas isso faz parte da passagem do tempo. O quanto a vele a pena abusar de tantos procedimentos para se manter na mídia. Essa é a critica social que o filme nos faz, usando a própria Demi Moore, que era linda nos anos noventa, mas que hoje precisa lidar com tanta criticas por conta de sua aparência. A fase final de "A substância" acaba sendo uma loucura, com Sue buscando aplicar a medicação nela mesmo, pois quer mais tempo. O problema é que surge um monstro que abala a todos que a veem. Em busca de uma beleza perfeita, ela acaba mostrando ao público uma monstruosidade. Esta produção acaba sendo um alerta, mas também uma critica para o mercado do visual, que sempre busca a mais bonita e jovem, descartando aqueles que não servem mais.

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