Seguidores

Tecnologia do Blogger.

Visitantes

The Strokes- Angles

sábado, 19 de outubro de 2024

Se no álbum anterior a banda nova iorquina já ensaiava novos tons em sua música, aqui no disco "Angles" isso é oficialmente realizado. De todas as canções desse álbum, apenas uma delas retrata aquele velho Strokes que estamos acostumados, com um estilo de rock de garagem e com o som que levou a banda a ser considerada a salvação do rock. Aqui em "Angles" temos muitas experimentações, com um estilo mais futuristicos, sons mais tecnológicos e diversas experimentações ao longo das músicas apresentadas. É possível perceber diversos estilos nas músicas desse disco, onde conseguimos perceber rock, funk, pop, bossa nova e até mesmo psicodélicas e rock progressivo. Os fãs mais antigos estranharam e muitos viraram a cabeça para a mudança, mas a qualidade das músicas seguia ótimas.


Tudo estava diferente para os Strokes, e a própria capa do disco já mostrava onde eles queriam chegar, querendo que a banda não viesse a ser algo genérico, criando uma identidade própria para os músicos e o estilo de música que queriam apresentar. A primeira canção é "Machu Picchu" que já traz diversos sons tecnológicos e diferentes, com um som mais computadorizado, junto com Julian Casablanca cantando de uma forma mais leve, com a letra falando sobre uma busca por paciência. Em seguida, temos a melhor canção do disco, chamada "Under cover of darkness", que é a única canção que nos lembra o velho Strokes e o som que todo mundo sempre gostou. O refrão é sensacional, em uma letra que fala sobre mudanças. Talvez um recado para os fãs, pois em certo momento Julian canta que está cansado das mesmas músicas dos últimos dez anos. "Two kinds of hapiness" lembra a banda A-Ha, devido ao estilo oitentista com ótima melodia apresentada. Já em "Taken for a fool" os Strokes misturam a guitarras com sons tecnológicos.

O disco também tem canções chatas, cheias de experimentalismos e misturas de sons, bem diferentes do que estávamos acostumados. Uma delas é "You're so night", que é bem chata e muito estranha. A outra que destoa e revela um mundo novo e estranho da banda é "Call me back", que merece ser pulada de tão estranha. Em meio a tantas mudanças, nem tudo é ruim e quando vamos nos acostumando percebemos que existem boas melodias, como por exemplo "Games", que parece uma música de balada, no estilo House. A canção "Gratisfaction" é mais animada, mas a letra fala sobre a pessoa amada não ter mais o seu amor. Se nos trabalhos anteriores apenas Julian participava das composições, neste álbum todos os integrantes comporam as músicas em conjunto. Faziam cinco anos que os Strokes não lançavam algo novo, com integrantes dizendo que gravaram por terem contas a pagar, e já disseram que esse disco não está a altura dos seus fãs. Para quem joga video game, principalmente os antigos, vai perceber sons de consoles como Atari no som da banda. "Metabolism" tem solos de guitarra, som futurístico e até rock progressivo. Por fim, os Strokes encerram o álbum com "Is simple inte moonlight", que é mais leve e intimista, e consegue ser bonita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

POPULARES DA SEMANA