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James Gunn ressuscita a franquia Esquadrão Suicida

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

O Esquadrão Suicida está de volta, retornado desta vez com a direção de James Gunn. Em 2016 a franquia teve seu primeiro filme, e após um trailer sensacional acabamos sendo enganados. O primeiro filme é péssimo, mesmo com Coringa no elenco. A história é ruim, a montagem é péssima e a produção se tornou esquecível. Mas agora, uma nova chance foi dada, e quando James Gunn chegou a DC teve a opção de escolher um personagem para trabalhar. Para nossa surpresa ele escolheu o Esquadrão Suicida, e após um ótimo trabalho com Guardiões da Galáxia na Marvel, conseguiu reestruturar e fazer renascer a franquia. A produção é um dos melhores trabalhos produzidos pela DC. 


O inicio da trama já foge completamente do que estamos acostumados, pois é mostrado um personagem que teria tudo para ser o protagonista, interpretado pelo famoso Michael Rooker. Quando parecia que o roteiro seria baseado nele, o cara acaba morrendo junto com toda aquela equipe de vilões, sobrando apenas a maluca Arlequina. A direção então nos leva para uma segunda equipe, que tem sucesso em sua missão. Nesta nova equipe temos a liderança de Idris Elba como protagonista, que aliás está muito bem em seu papel. Os personagens que estão envolvidos neste novo filmes são excelentes, passando pela comédia e ação. Temos até um Tubarão, que se mostra hilário. Bombinha é um psicopata fascinado em matar a mãe, e o roteiro nos trás momentos ótimos usando esse tema. A montagem nos lembra de Tarantino, dividindo a produção em capítulos. Também vemos estilos parecidos nas cenas de ação, mas isso não é um demérito, pois Gunn consegue fazer isso muito bem.

Margot Robbie é um show a parte, com uma atuação excelente, passando a mensagem que de fato a Arlequina é dela. Novamente, as cenas dela nos surpreendeu, as coisas acontecem de forma inesperada. O roteiro também faz uma critica politica, querendo dizer que os EUA estão envolvidos em muita coisa errada em outras nações por debaixo dos panos. Temos que elogiar também Viola Davis, a presença e autoridade que ela transmite é um diferencial. O Governo, apesar de usar os vilões, não se importam nenhum um pouco com eles, mostrando que são apenas peças para cumprimento de uma missão. Durante a trama os vilões vão sendo apresentados, mas somos surpreendidos novamente, já que o vilão final é um Kaiju gigante, chamado Starro, um clássico vilão da DC. Esquadrão Suicida passa pelo absurdo, pelo exagero e pela comédia, e tudo é feito muito bem. Através deste novo filme, a franquia ganha nova força e se torna uma das principais franquias da DC. Isso tudo não seria feito sem James Gunn e David Ayer que inovaram tanto em roteiro, como em direção e montagem da trama.

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