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Terno Rei- Nenhuma estrela

sábado, 21 de junho de 2025

O quarteto paulistano volta a lançar um novo disco, se mantendo entre uma das melhores bandas do Brasil, buscando um estilo mais soft e lo-fi, levando seus ouvintes a uma imersão musical através de suas letras e estilo musical. Temos nesse disco um equilíbrio entre o pop rock com faixas mais densas e contemplativas. Poder ouvir Terno Rei é embarcar em uma viagem muito gostosa, em que guitarras se unem a um estilo eletrônico e futurístico. Gosto muito das letras escritas, pois nos levam a reflexões e pensamentos dentro de nós mesmos. Enquanto algumas bandas nos agitam, Terno Rei nos acalma.


Com um som mais melancólico, temos a abertura do álbum, com "Peito", falando sobre sentimentos, de como ele sente a dor ao ver a pessoa que ama, pois precisa dela, tanto que o seu peito dispara quando a vê. Nos lembra de relacionamentos que não deram certo, mas que de vez em quando ainda pensamos neles. "Nada igual" tem um ritmo mais acelerado, com um estilo de som que nos lembra a banda The Smiths, tanto pela forma de ser cantada como também por como a canção é conduzida sonoramente. A letra fala que não tem nada como encontrar a pessoa que ama em uma noite. O solo final de guitarra é muito bom. Muitas inspirações ficam claras aqui nesse disco, e sem dúvidas a música "Nenhuma estrela" nos lembra de Harry Styles. A letra é sobre não se deixar ser controlado ou deixar se perder. Uma canção boa de se ouvir é "Casa vazia", que é mais dançante, falando sobre humildade e de simplicidade.

É incrível como o Terno Rei consegue desconstruir o Nirvana, em "Próxima parada", que tem um riff que nos leva até "Smells like teen spirit", mas apesar de subir o tom, eles vão acalmando a parte sonora, sendo uma ótima viagem musical, sendo uma das melhores produções do disco. Até aqui todas as músicas foram cantadas pelo vocalista Ale Sater, mas em "Relógio" quem assume a voz é Lê Borges, com um som mais lo-fi e uma canção bastante intimista. "Pega" é uma letra dom diversas metáforas dentro dela, sendo mais acelerada, sendo guiada pela bateria. A música "Programação normal" tem uma melodia muito bonita e traz diversas reflexões. Como o próprio nome já diz, "32" fala a respeito dos pensamentos do vocalista e sua reflexão de vida durante esses anos vividos. Ele diz que era qualquer um, mas agora é ele quem tem que enfrentar os desafios da vida. Gosto da balada romântica "Coração partido", onde ele diz que não quer mais se machucar, com o coração partido em mil pedaços. "Tempo" é no estilo discoteca, falando sobre ser despertado por sua amada. Quem participa cantando junto é a cantora Clara Borges. O disco se encerra com "Acordo", mais intimista, em que canta que agora ele é quem queria ser.

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