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Zimbra- Sala dois

sábado, 22 de junho de 2024

Após três álbuns lançados, a banda de origem da cidade de Santos deu um novo passo na carreira, ao conseguir um contrato com uma grande gravadora, passando assim a ter acesso a um estúdio e uma melhora em sua sonoridade. Ainda assim, o Zimbra não quis mudar o seu estilo de música no quarto disco. Pelo contrário, os músicos buscaram fortalecer a identidade sonora da banda, seguindo por trabalhar no mesmo estilo de letras e também de som, com uma sonoridade muito interessante. Em "Sala dois", temos canções intimistas, que falam sobre amor e relacionamentos, assim como também tudo o que envolve essas coisas.


Os arranjos e o formato das canções são encantadoras e ouvir esse novo disco do Zimbra acaba sendo muito leve, com o tempo passando devagar enquanto ouvimos cada música. A primeira canção acaba sendo "Abismo", que é muito boa e bem ritmada. A letra da canção nos fala sobre saber se arriscar, mas também sobre saber colocar os pés no chão quando for necessário. Gosto também de "Lá", que traz ótimos arranjos e uma linda melodia. Uma mensagem que o Zimbra procura passar é também o sentimento de nostalgia, principalmente aquele nostalgia romântica dos amores que foram vividos. Em "Mundo ao contrário", tudo começa com um dedilhado de violão, sendo bastante intimista. "As coisas são como são" é a minha favorita desse disco, falando a respeito que as pessoas e as circunstâncias são do jeito que realmente são. O vocalista Bola também canta que não se importa mais com a pessoa que amou um dia.

O disco segue com "Vida num segundo", que se trata de uma canção mais romântica, falando sobre não largar a mão da pessoa que ama e fazer o que puder para trazer ela para ele. Em "Acaso" temos uma música que sai um pouco do estilo proposto por todo o álbum, sendo mais agitada e com um ritmo ais rápido, e como o próprio nome da música diz, Bola canta sobre as coisas do acaso. A proposta da produção de som volta a ser mais intimista através de "Ultimo dia(me lembra)", sendo apenas violão e voz, com a letra falando sobre despedidas e reencontros. Em "Quem era eu" temos uma canção mais curta, ao falar que ele mudou depois de se relacionar com a pessoa amada. Por fim, temos uma regravação de um sucesso do primeiro álbum do Zimbra. Estou falando de "Viva", que aqui ganha uma versão em acústico. O Zimbra entrega um ótimo álbum, mostrando que segue firme com sua origem e proposta musical, apresentando um dos melhores discos da banda.

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