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Um passeio nostalgico em São Bernardo do Campo

domingo, 10 de novembro de 2024

Sou uma pessoa nostálgica, gosto de ficar pensando em coisas do passado e situações que já vivi. Percebi que essa é a única forma de voltar no tempo, através da nossa imaginação, já que não existe uma máquina que nos leve ao passado. Uma das épocas mais marcantes da minha vida foi quando morei na cidade de São Bernardo do Campo, do ano de 1996 até o ano de 2001, onde morei no bairro Ferreira, e estudei no bairro Vila Rosa, em duas escolas. Primeiro estudei no Ferraz e depois fiz o ginásio no Julieta, estudando por lá quatro anos de minha vida. Ou seja, a minha adolescência e descobertas foram ao longo desses cinco anos que morei na cidade. Algo que gosto muito é passar por lugares que já morei e vivi para resgatar lembranças em minha mente, e nesse ano, em outubro de 2024, aproveitei minhas férias para fazer um passeio nostálgico por esses locais.


Há alguns anos atrás fiz esse passeio ainda de ônibus e foi interessante passar por ali, mas dessa vez estava de carro, poderia ir devagar, passar mais tempo nos locais e buscar sentir a nostalgia desses ambientes. Algumas pessoas podem achar isso estranho ou uma perca de tempo, mas para mim era uma viagem dentro da minha própria história. A bordo do meu Celta preto, primeiramente fui para o bairro Vila Rosa, e já no caminho fui me lembrando das vezes que passei pela Piraporinha e pela avenida Castelo Branco. Subindo a rua da escola fui me lembrando dos dias que subia pé por esse local, do dia que matei aula com um amigo e ficamos em frente a um mercado. Foi uma perca de tempo, assim como em todas as poucas vezes que fiz isso, mas pelo menos hoje fica como história para contar. Passei em frente a escola Ferraz, uma escola onde estudei por apenas um ano, mas tive algumas lembranças, como do primeiro dia de aula, quando meu padrasto fez questão de dar um jeito de certificar que estava tudo bem comigo em meu primeiro dia. Em seguida fui para a escola Julieta, onde estudei por quatro anos. Parei o carro, andei um pouco pelo bairro, vi a quadra do local, tentei entrar na escola, mas a secretária não permitiu. Fiquei ali vendo as escadas e tantas coisas que vivi dentro desse colégio.

Quantas coisas vivi dentro do Julieta, como a por exemplo todo sentimento que tive por uma garota que gostava, mas era coisa de garoto, vivendo seus primeiros sentimentos, sem saber muito bem o que era tudo aquilo. Ver aquelas escadas me trouxe na memória as conversas, os amigos. Aliás, onde estariam eles? Se deram bem? Alguns até sei o paradeiro, mas como aprendi com Fernando Pessoa, nunca se volta, pois nunca é a mesma coisa. Mas o que estava então fazendo eu, voltando para aquele local? Tentando reencontrar momentos que o tempo não me traria de volta. Eram apenas sensações que buscava, que me causaram emoções boas. Saindo dali fui para a segunda parte dessa jornada, que era ir para o bairro onde morei. Subindo de carro pela rua que morei, parei em frente das três casas que residi. Não vi ninguém que conhecia, mas aqueles muros e rua me levaram para os dias de futebol na rua, os amigos roqueiros que fiz e de tantas coisas vividas ali. A rua está diferente, asfaltada e melhor. É o avanço dos anos. Me surpreendi quando passei por um bairro ao lado, onde morava meu amigo José Herton. Era tudo barro e com casas no tijolo, mas fiquei abismado quando encontrei o local asfaltado e bonito. Terminei o passeio indo descansar na Área verde, no bairro Assunção. Fiquei ali lendo por um tempo, antes de voltar para casa. O passeio nostálgico foi bom, espero da próxima vez entrar nas escolas que estudei com minha filha, mostrar onde o papai estudou. Até a próxima.

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