Existem filmes que nos pegam de surpresa, que parece que não vão entregar nada, e então, de repente, nos deixa com a cara no chão, pois ficamos impactados com sua história e drama apresentado. Foi isso que aconteceu comigo quando assisti o filme sueco chamado "O que tiver que ser". Minha esposa me chamou para ver o filme, uma produção da Netflix. Mas quando olhei a capa, achei que seria mais uma produção pipoca, aquele tipo de filme que usa todos os instrumentos para querer agradar, sendo algo genérico. Pois bem, acabei dando uma chance, e terminei de assistir esse drama bastante reflexivo e marcado por seu conteúdo. Se pudesse indicar um bom filme para você assistir, seria sem dúvidas essa produção da Suécia, "O que tiver que ser".
Podemos dizer que o roteiro nos apresenta uma obra sobre família, ou melhor, sobre a importância da família na vida do ser humano. Vivemos dias em que buscam destruir a família tradicional, com uma agenda querendo dizer que você vive do jeito que quiser, alterando até mesmo a identidade das pessoas. Sendo assim, "O que tiver que ser" fala que nossa base familiar precisa ser fortalecida, e ainda que existam problemas nos relacionamentos, eles podem ser ajustados e consertados. A trama dessa obra começa de forma fria, ao mostrar uma família composta por pais e dois filhos, uma adolescente e uma criança. Logo percebemos que as coisas não estão boas entre o casal, e a desordem e a falta de respeito reside na casa deles. O casal quer se separar, mas a mãe, Stella, ainda acredita que eles podem ser o que eram antes. Sendo assim, ela encontra uma oportunidade para eles terem uma vida em família novamente. A filha, chamada Anna, ira participar de uma competição de Polidance, algo que gera bastante preconceito. Stella convence Gustav a ter sua última participação em família nessa viagem, pois só assim ele poderá se divorciar. A família parte então a contragosto para essa viagem.
Gustav se mostra bastante fio durante a viagem, sem ter diálogo com Anna, sem saber os problemas do filho Gabriel, e sem conseguir se conectar com a esposa. Tudo parece ter um fim em breve, enquanto Anna se sente envergonhada por ter sua família a acompanhando em uma competição de Polidance. As coisas vão se desenrolando e Gustav começa a assumir o seu papel de pai, ajudando a filha a encontrar roupas para a competição, assim como passando a entender sobre os problemas de saúde do filho. Com isso, Stella também aprende a não ser controladora, dividindo as tarefas com o patriarca. É então que o roteiro nos dá um tapa na cara, pois na verdade Stella está com um câncer avançado e na verdade a viagem é para Gustav conhecer melhor os filhos e poder cuidar deles em sua ausência. Sem saber de nada, durante a viagem Gustav entende que sua família é o maior tesouro que ele possuí. Após a competição e o sucesso na apresentação da Anna, o casal passa a noite junto, e as coisas são reatadas. A parte final do filme é quando Gustav diz que quer ficar com a esposa para sempre, e então Stella lhe conta sobre a doença. Infelizmente ela morre no processo, mas o objetivo é cumprido, pois Gustav aprendeu a valorizar seus filhos e conhece-los melhor, e assim segue acompanhando Anna nas competições pelo país. "O que tiver que ser" é bonito e reflexivo, nos levando a também dar importância
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