Como sabemos, a Segunda guerra mundial abalou as estruturas de diversas nações, mudando inclusive a composição do mapa no mundo. Quando ela chegou ao seu fim, em 1945, tivemos a Alemanha derrotada e ocupada por dois países, os Estados Unidos e a União Soviética. Ambas nações tinham modelos de governo diferentes, sendo uma capitalista e a outra socialista e possuíam conflitos de interesse. A melhor solução para ocupação e reconstrução da Alemanha foi a divisão da nação. Os norte-americanos ocuparam o lado ocidental e aplicaram o capitalismo como modelo de gestão, levando o país ao crescimento econômico. Do outro lado, os soviéticos aplicaram o socialismo no lado oriental.
O sistema politico oriental se iniciou em 1949 e possuía uma politica no estilo socialista, embora se descrevesse como uma democracia, na verdade seguia um modelo autoritário e ditatorial. Não existia eleições livres e havia um controle rígido em todos os aspectos da sociedade. Empresas privadas também não tinham espaço no país, já que o governo controlava a economia do local. Com isso, a matéria prima da cidade foi terminando, levando a sociedade a viver tempos de escassez e uma grave química econômica nos anos oitenta. Se falarmos sobre segurança, a Alemanha Oriental seguia um padrão como vemos em países como a Coréia do norte, com tudo sendo controlado e a liberdade civil sendo algo difícil de ser praticada. O povo tinha medo da policia do governo, e muitas pessoas tentavam fugir do lado oriental, e de início houve grande migração da população oriental para o lado ocidental. Os soviéticos não gostaram disso, e levantaram um muro em Berlim, para que não houvesse mais essa migração.
Sendo construído em 1961, o muro de Berlim foi um choque para a população alemã, que de repente acabou sofrendo, pois famílias eram separadas, perdendo o contato por causa de um muro. Muitas gerações ficaram anos sem se verem, e quando o muro caiu nos anos noventa, foi emocionante vermos o reencontro de pessoas que não se viam a muito tempo. Voltando para a Alemanha Oriental, a qualidade de vida também era muito ruim, por conta da falta de liberdade individual, com o povo tendo restrições para viajar e a constante sensação de vigilância. Por outro lado, o Estado garantia emprego, moradia e acesso a serviços básicos, não deixando faltar nada para a população, antes da crise no final da gestão socialista. Nos esportes, por serem um país com pouco investimento e uma população menor, não tinham destaques de nível mundial, tanto que até hoje o lado oriental é o que menos contribui para a cultura, arte e esporte alemão. Após a unificação da Alemanha, o lado oriental seguiu buscando crescimento, já que estava atrasado em comparação ao resto da nação. Ainda que exista a integração, é nítido que os anos debaixo do governo socialista prejudicaram muito a vida daqueles que vivem nas cidades do lado oriental da Alemanha.
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