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P.A Entrevista #36 - Vitor Kivitz

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Em uma nova entrevista conversamos com o Rapper Kivitz, que vem crescendo muito no cenário do Rap, com letras que confrontam e fazem seus ouvintes pensarem nas rimas cantadas por ele. Kivitz é também Cristão e filho do Pastor Ed Rene Kivitz, muito conhecido no meio Evangélico. Com alguns EPs lançados e um Álbum produzido no último ano, o Rapper segue sua caminhada no mundo da música. Em nossa conversa falamos sobre Rap, sobre seu processo criativo e também se existe preconceito por exercer a sua fé e cantar um estilo de música que ainda gera certo preconceito em algumas pessoas.


1-) Como você decidiu se envolver com a música? Por quê o Rap?
Toco instrumento desde criança, por causa do envolvimento com a Igreja. Mas em paralelo eu sempre gostei muito de ler e escrever poesia, sempre fui um amante da palavras. O Rap é música e poesia, isso chamou muito a minha atenção e logo virou paixão.

2-) O quanto ser filho de um Pastor conhecido ajudou ou atrapalhou na sua jornada com a música?
Ajuda não por ele ser um Pastor conhecido, mas por ele ser ele. O meu pai me ajuda bastante. Nenhum Artista gosta de ser rotulado, então as vezes enche o saco. É uma pergunta que sempre é feita, um assunto que sempre surge, mas não me atrapalha não.

3-) Como você enxerga o cenário do Rap nacional hoje em dia?
Acho que tem artistas para todos os gostos. Acompanhe quem você gosta e deixa o resto trabalhar. O legal é ver cada vez mais diversidade na cena e muita Mina chegando pesado.

4-) Quais as suas inspirações para as suas letras? Como funciona o seu processo criativo?
O Beat é o que inspira o MC. A gente vai transformando ideias em rimas e organizando o quebra-cabeça. Comigo funciona assim: a inspiração me traz os temas, as ideias. Raramente uma rima pronta ou refrão, e ai o resto é técnica, trabalho braçal de papel e caneta, tentativa e erro.

5-) Existe preconceito e criticas por você ser Cristão e cantar Rap? Como você lida com isso?
Nunca sofri preconceito por ser Cristão. O lugar que eu mais sofro preconceito é dentro da Igreja e entre os Crentes. Algumas pessoas não concordam com minhas posições politicas, ou desgostam do meu trabalho, mas em vez delas simplesmente não me acompanharem, elas fazem questão de deixar isso claro, tentam me condenar. Quem tem Sergio Moro como ídolo gosta de julgar os outros, mas meu advogado é bom e assim continuo livre.

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