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O campeão voltou? Quais os próximos passos de Tite na seleção brasileira?

quarta-feira, 10 de julho de 2019

A Copa América terminou, e não deixara saudades, pois tivemos um campeonato com um nível técnico muito baixo, com muita reclamação por partes dos times, onde foi demonstrado uma falta de organização durante o evento. Outra coisa que prejudica o torneio é o fato de termos diversas Copa América, uma atras da outra, levando o campeonato a perder um pouco do valor e interesse dos torcedores. Alias, já teremos mais uma no próximo ano, tudo para que enfim possamos acompanhar o calendário dos campeonatos Europeus de seleções. Mas em meio a tudo isso a seleção brasileira venceu, garantindo o retrospecto de que todas as vezes que a Copa América foi disputada no Brasil nós nos sagramos vencedores. A torcida apoiou e gritou o campeão voltou, já que fazia seis anos que não eramos campeões. Mas voltou mesmo? O que esperar do futuro?


Quando Tite convocou a seleção ficou claro que o alvo dele era ser campeão e garantir o seu emprego e reputação, pois na lista de jogadores convocados tivemos muitos jogadores veteranos, mostrando que renovação no elenco ficaria para outro momento. O Brasil teve muitos trintões no time, principalmente no sistema defensivo, com Thiago Silva e Daniel Alves, que pela idade talvez seja difícil estarem na próxima Copa do mundo. Para piorar a situação, Neymar trouxe problemas consigo novamente, em meio a polemicas acabou sendo cortado após uma nova lesão. A grande pergunta era se conseguiríamos vencer sem o camisa 10 e para nossa alegria o time quebrou a dependência do craque e foi campeão sem ele no elenco. Falando do campo, Tite conseguiu armar um bom time, que encontrou dificuldades normais de inicio de torneio e depois teve um jogo dramático com o Paraguai. Contra a Argentina na semi finais foi o ponto alto, com gol e assistência de Gabriel Jesus, que conseguiu apagar a imagem negativa da última Copa. Entre os jogadores, além do atacante tivemos Everton com um ótimo desempenho, sendo artilheiro do campeonato e ressuscitando a posição de "ponta" dentro do campo e a solidez da defesa. Mas o grande destaque foi Daniel Alves, capitão do time e jogando um Futebol gigante, e assim torcemos para que tenha físico e talento para outras competições.

Quando ganha não temos como negar, a torcida vem junto, apoia o time e se sente mais brasileiro. O problema é que a seleção não joga no país, já que tem seus amistosos vendidos e acaba jogando sempre na Europa. Acontece que é vital a seleção jogar no país, para que o povo se identifique com o time e seus jogadores. Agora mais aliviado e com um titulo é a chance de Tite começar a renovação no Brasil, dando chances aos garotos como Vinicius Junior, Paquetá, Lucas Moura, entre outros. Temos Amistosos e as Eliminatórias para que o time seja montado e armado, além da próxima Copa América, que deve ser encarada como um teste e treinamento, sem pressão por títulos. A comissão técnica foi desmontada e outra esta sendo formada, o que acaba sendo uma oportunidade para novas ideias e conceitos para Tite ouvir e avaliar. O treinador é bom, mas segue com a teimosia de chamar sempre os mesmos jogadores, até mesmo aqueles que jogam no fraco Futebol Chinês, dando pouco espaço para jogadores que disputam o Brasileirão. O nosso melhor jogador, Neymar, também precisa por a cabeça no lugar, lembrar que é jogador e não celebridade. Neymar tem a chance de iniciar um ciclo onde pode ser mentor dos mais jovens e reformular a sua imagem, de problema para solução em campo. O futuro não é ruim, mas de esperança. De novos jogadores, de novos padrões de jogo, com uma base já formada e com um treinador focado e mais tranquilo, com o pensamento apenas de reformular e inovar, pois 2022 é logo ali.

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