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Mickey 17, uma viagem na ficção cientifica

terça-feira, 22 de abril de 2025

Este é o novo filme do diretor Bong Joon-Ho, que para quem não sabe, dirigiu o premiado filme coreano "Parasita", que foi a primeira produção internacional a ganhar um Oscar de melhor filme. Para aumentar o desafio, "Mickey 17" é uma adaptação de um livro, chamado "Mickey 7", uma obra de ficção cientifica que nos leva a diversas reflexões. Sabendo que Bong Joon-Hon é muito inteligente e já fez um roteiro com diversas criticas sociais, a ideia era fazer o mesmo aqui, buscando mostrar que nem todo avanço cientifica é bom para a humanidade, mostrando que o ser humano pode tomar ações polemicas para conseguir seu objetivo.


O tom do filme bisca a usar a comédia e personagens caricatos como uma forma de fazer criticas sociais de maneira leve. Como protagonista, temos o ator Robert Pattinson, que cresce a cada ano no cenário cinematográfico, fazendo boas escolhas de filmes. Aqui, ele interpreta o jovem Mickey, que desiludido da vida, decide aceitar ir em uma missão para outro planeta, em um projeto do politico Marshall, interpretado de forma engraçada e forçada por Mark Ruffalo. Sendo um homem mole e bundão, quem governa mesmo é sua esposa Ylfa. Enquanto isso, Mickey é aceita na viagem por decidir ser um descartável, ou seja, sendo uma pessoa que é levada para experimentos de clonagem, em que a cada morte, nasce uma nova cópia sua, trazendo as memórias de suas versões anteriores. Isso existe com o intuito de fazer experimentos para ver como o ser humano consegue lidar com o novo planeta, o mundo gelado chamado Nifheim. Durante a viagem, Mickey morre diversas vezes e tem novas cópias, chegando ao número 17, vivendo romance com a agente Nasha.

O filme nos leva a um novo ponto quando eles chegam em Nifheim, e Mickey 17 é dado como morto, surgindo assim o Mickey 18, totalmente diferente da versão anterior, sendo mais corajoso e ousado. Porém, o número 17 acabou ficando vivo, já que os bichos inteligentes de Nifheim tê-lo salvado. O encontro do 17 e 18 é muito boa, com os dois lutando pela sobrevivência, envolvendo até mesmo Nasha, que gosta da ideia de ter dois deles. Através de Marshall e seu governo, temos uma critica ao capitalismo e da desumanização do ser humano, usando uma pessoa como cobaia para fazer testes e alcançar seus objetivos. Quando Marshall mata um dos habitantes do novo planeta, vemos os monstros querendo matar todos, mas os dois Mickeys se unem para tentar uma negociação, conseguindo tirar o politico do governo. o número 18 acaba morrendo, e o 17 se torna importante, colocando fim ao projeto de clonagem. É interessante vermos que o roteiro mostra a importância de vermos um ser humano como uma pessoa e não como alguém descartável, sendo essa grande mensagem do filme.

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