No final da década de noventa o Brasil vivia a revolução no mundo dos consoles, com a chegada do Playstation, que com seus jogos sendo lançados em Cd, possuíam o melhor que havia nos gráficos de um jogo naquele ano. Mas de mansinho surgia uma possibilidade para os brasileiros, a chance de comprar o console infinitamente mais barato, o que era algo estranho de inicio. O problema é que na verdade não era o Playstation que estava mais barato, mas um novo console, chamado Polystation. Muitos pais achavam que tinham se dado bem, pois penavam que estavam comprando o Play 1 em promoção. O choro começava quando a criança aria o presente, e via que ao invés de uma entrada de Cd, havia um buraco para ser encaixado um cartucho. Foi a maios enganação do mundo dos videogames.
Se aproveitando do sucesso de diversos consoles dos anos noventa, o Polystation tinha um visual que lembrava o Playstation, com a abertura da parte de cima sendo igual ao videogame lançado pela Sony, o que atraia o olhar de muitas pessoas. Mas não apenas isso, no seu verso da embalagem havia imagens de jogos do Sega Saturn e também do Nintendo 64, que enganava ainda mais os compradores. O controle também era parecido com o Play 1, ou seja, o Polystation sugava o melhor do visual de outros consoles, mas apresentava jogos em 8 bits. O lançamento do Polystation foi em 1997, mas só ganhou sucesso no Brasil, ou melhor, gerou raiva nos brasileiros a partir de 2000, quando a Sony já se preparava para o lançamento do Playstation 2. Não se sabe quem criou o Polystation, apenas que foi um clone produzido na China, violando patentes da Sony e da Nintendo. Podemos concluir que o console era totalmente pirata e ilegal, chegando ao Brasil através do Paraguai.
Enquanto consoles da Nintendo e da Sony custavam valores elevados, o Polystation chega a custar entre 100 a 200 reais, brilhando os olhos dos pais que queriam comprar um videogame para seus filhos. A diversidade de jogos do Polystation era enorme, e muitos deles já vinham na primeira compra, com um cartucho cheio de jogos. A maioria do jogo eram versões piratas de outros criadores, como por exemplo "Snow field shot", um game de tiro que imitava "Duck Hunt". Baseado em um anime, "Macros" roubava os gráficos de um game do Super Nintendo. Eram muitos jogos pirateados, sendo quase impossível fazer o levantamento da quantidade de games lançados para o Polystation. Você acha que a pirataria iria terminar com seu primeiro clone? Nada disso, ainda tivemos o lançamento do Polystation 2, que teve uma versão melhor do que seu primeiro lançamento. Houveram diversas versões, que contavam com controle do Xbox, pistola do Dynavision e tantos outros materiais piratas. Mas no final, o Polystation usava os cartuchos de sempre, com seus jogos contendo gráficos em 8bits. Por fim, o Polystation enganou muita gente, e fez muita criança chorar.
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