No meio da geopolítica internacional, algumas alianças e rivalidades são muito claras, ainda mais quando temos os Estados Unidos como o país que representa o capitalismo na sua maior força. Do outro lado da moeda se encontra a Rússia, que durante muito tempo viveu uma guerra fria com os norte-americanos. Com o passar dos anos, um país que mostrou uma evolução enorme foi a China, que saiu de uma posição de país pobre, passando pelo Brics e hoje é uma potência que rivaliza contra os Estados Unidos, com muitos dizendo que eles serão o próximo país dominantes. Em meio a tudo isso, uma aproximação de pensamentos e visão de mundo aproxima cada vez mais uma aliança entre a Rússia e a China.
Em todas as ações da Rússia, sejam elas corretas ou não, a China apoia, assim como foi na invasão russa contra a Ucrânia. Enquanto os Estados Unidos apoiaram os ucranianos, enviando até mesmo ajuda militar, vimos que a China preferiu se abster, não condenando os russo. Em 2022, vinte dias antes da invasão da Rússia contra a Ucrânia, o presidente russo Vladmir Putin esteve nas Olimpíadas de inverno na China, e se encontrou com Xi Jinping, onde os dois anunciaram uma amizade entre os dois Estados, dizendo que não haveria limites ou áreas proibidas de cooperação. Então, mesmo que a China não ajude a Rússia de forma militar, eles ajudam através do comércio, o que no fim das contas, também acaba cooperando para o avanço russo contra a Ucrânia. Sem causar polêmicas, os chineses apoiam o aliado de uma forma que não fique tão expressiva para os outros países do mundo. Com isso fica muito claro que se explodisse uma guerra mundial, com certeza iriamos ver Rússia e China do mesmo lado, provavelmente contra os Estados Unidos.
Vemos uma cooperação entre os países em várias áreas, como a transferência de tecnologia russa para a China, que tem enviado satélites para o Espaço. Para termos uma ideia, os dois países trabalham juntos e exercícios militares no Pacifico norte e no Ártico. Um outra estratégia geopolítica que a China usa é o investimentos em países menores da Ásia central, ajudando no desenvolvimento deles, mas em contrapartida, ganha espaço nesses territórios. Com Donald Trump reassumindo o governo dos EUA, e trazendo um aumento nas tarifas, a parceria entre Rússia e China só melhora, pois os dois acabam se unindo por um bem comum. Putin e Xi Jinping conversaram por uma vídeo conferencia no dia seguinte das decisões de Trump, fortalecendo o discurso da união. Putin afirmou que a aliança entre Pequim e Moscou não está baseada em turbulências externas e que os dois países. Essa aproximação China e Rússia passa uma mensagem ao mercado global, desafiando a hegemonia dos Estados Unidos e dos países ocidentais. Podemos ver nos próximos anos como essa parceira irá influenciar o mundo, em todos os sentidos.

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