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Por quê o The Strokes não salvou o Rock?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O ano era 2001, e o Rock ainda estava se recuperando do fim do Nirvana e do desaparecimento do Guns N' Roses, as duas grandes Bandas dos anos noventa. Na virada do século não havia grandes nomes que poderiam assumir o posto de destaque, com um estilo de música nova e com um estilo diferente. Todo o gênero ainda sobrevivia na sombra do Grunge, com muitas Bandas parecidas, ainda inspiradas no movimento que marcou a década de noventa. Foi então que apareceu o The Strokes, com um estilo de Rock de Garagem, inspirado nos anos setenta, que revolucionou o estilo, com um Álbum avassalador, chamado "Is This It". Esse primeiro Álbum foi um sucesso, levando The Strokes a tocarem sem parar nas Rádios e na MTV. Surgia assim aqueles que iriam salvar o Rock.


A Banda surgiu em Nova York e é liderada por Julia Casablanca, com uma voz rouca que se encaixa perfeitamente com as guitarras aceleradas das principais músicas deles.Além disso, o a baterista dos Strokes é o brasileiro Fabrizio Moretti. O primeiro Álbum deles foi marcante, para mim, o grande Álbum desde "Nevermind" do Nirvana. Todas as músicas de "Is This It" são ótimas, dificilmente você irá pular uma das músicas. O grande destaque midiático foi "Last Night", mas acompanhado de perto com canções como "Someday" e "Hard To Explain". Junto com os Strokes, vieram outras bandas do estilo,como Arctic Monkeys, The Hives e The Vinnes. Os Nova Iorquinos seguiam o processo das grandes Bandas, com um ótimo Álbum e bandas parecidas, formando um novo estilo, o "Garage Rock". O segundo Álbum dos Strokes também seguia o sucesso, com "Room On Fire" surgia o hino da banda, a espetacular "Reptilia", que já nos primeiros acordes agita qualquer um.

Foi então que a banda começou a seguir outros caminhos, com trabalhos em uma linha um pouco diferente de "Is This It". O Álbum "First Impressions Of Earth" ainda continha o bom e velho Rock, mas já aparecia com algumas experimentações. Mas foi em "Angles" que a coisa começou a mudar de vez, além de começarem a aparecer problemas de relacionamentos na Banda. Julian não é uma pessoa fácil de lidar, gostando de experimentações é o grande responsável pelos novos rumos dos Strokes. Um outro ponto são os Shows ao vivo, onde as criticas dizem que eles fazem shows que não levantam a plateia, faltando mais energia de palco. Mas a grande mudança veio em "Comedown Machine", com músicas muito diferentes do primeiro Álbum, onde eles abusam de efeitos sintéticos nas guitarras, algo muito parecido com o estilo oitentista de Duran Duran e A-Ha. Não é ruim, mas diferente, deixando órfãos os fãs do inicio de carreira dos Strokes, que estavam acostumados com a guitarra e a voz rouca de Casablanca. Foi assim que a Banda passou de salvador do Rock para decepção, infelizmente. Resta aguardar o próximo Álbum, será que teremos um novo "Is This It"? Difícil!

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