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Uma homenagem para Silvio Santos

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Falar de Silvio Santos é falar sobre a minha vida em frente da televisão. Desde que me conheço por gente, o apresentador já estava na televisão apresentando os mais variados programas de auditório, além de ser o dono do SBT. Me lembro de assistir tantos e tantos programas do "patrão", sempre tão querido por todos. Não me lembro de ter alguém falando mal dele, até mesmo entre aqueles que trabalharam com Silvio, que possui o nome de Senor Abravanel, de origem judaica, mas que com o nome Silvio Santos acabou se tornando uma lenda da televisão brasileira, sempre buscando animas os telespectadores com as mais diversas atrações. Cresci ouvindo que "Quando Silvio morrer, o Brasil para". Pois é, esse ano o Brasil sentiu a sua perca, pois Silvio Santos acabou nos deixando aos 93 anos de idade.


Quando era pequeno, nos anos noventa, existia aquela guerra pela audiência dos domingos entre SBT e Rede Globo, e vivíamos uma Era muito interessante da televisão nacional. Pois bem, eu assistis mais a Globo, mas me divertia muito mais assistindo o SBT, pois eram programas feitas para o povo, para agradar as pessoas que viviam a vida comum e simples. Silvio Santos entendia muito bem sobre isso, sobre conseguir tocar as pessoas através de sua comunicação. Como não se lembrar do "Show de calouros" ? Um clássico da TV. No fim de noite do domingo me lembro bem de "Topa tudo por dinheiro", que sempre queria ver, mas por ser muito tarde, vi poucas vezes. Quando Silvio pegava o microfone e começava a falar, sua voz era inconfundível e captava a atenção de todos. Quando ia para a cada do meu pai passar o fim de semana, era certo que a televisão estaria ligado no SBT, e então eu via programas como "Em nome do amor", "Porta da esperança" e "Tentação". Ali se passavam as horas sem que percebíamos, pois os programas eram muito bons. Achei que esse ano ele retornaria aos palcos, mas infelizmente isso não aconteceu.

Anos mais tarde acompanhei de perto "A casa dos artistas", quando ele deu um passo na frente da Globo, trazendo um reality show antes da poderosa emissora carioca. Sobre os bastidores, poucos sabemos da vida regrada e fechada que ele tinha, não dando muitas entrevistas. Mas como não lembrar do caso do sequestro de sua filha Patrícia, onde o sequestrador entrou dentro da casa do apresentador, levando Sílvio a chamar o governador Geraldo Alckmin para as negociações. Já na década de dois mil, tinha um programa que se chamava "O jogo dos pontinhos", que era hilário, onde tínhamos um Silvio Santos sem filtro algum, falando o que dava na telha. Ele conhecia ser engraçado e respeitoso, e assim conseguiu cativar muita gente. Falar de Silvio Santos é falar sobre a história da televisão brasileira e essa história se misturas com as nossas vidas, pois todos de uma forma ou de outra acabamos por acompanhar em algum momento a trajetória do apresentador. Nunca mais teremos outro comunicador como ele, que sabia ser rápido e inteligente, sempre esperto com as oportunidades, mas também muito humano com seus funcionários, conforme os diversos relatos que acompanhamos. Pois bem, ele acabou sua trajetória nessa Terra, e como ele mesmo cantava, "Da vida não se leva nada, vamos sorrir e cantar"

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