Sim, é isso mesmo, Novak Djokovic completa o golden slam em sua carreira, que é quando um tenista ganha os quatro grand slam do tênis e também a medalha de ouro olímpica. Não é segredo que Djokovic perseguiu essa medalha desde o início de sua trajetória no circuito mundial. Vimos ele chorar copiosamente no Rio de janeiro em 2016 ao perder na primeira rodada daquela competição. Em Tóquio a pressão em cima dele estava enorme em 2021, levando Novak a quebrar raquetes e terminar na quarta colocação das Olimpíadas japonesas. Mas finalmente o dia de chorar de alegria na vida do sérvio chegou, com o tenista conseguindo a medalha de ouro olímpica, chega ao auge da sua carreira, colocando o seu nome como o maior vencedor do tênis mundial.
Djokovic já conquistou uma medalha de bronze em Londres 2012, mas ele sabe que tinha potencial para alcançar mais, descrevendo a vitória em Paris como a maior emoção de sua carreira, valorizando a medalha de ouro olímpica. A cada partida vimos o sérvio entregar o seu máximo, comemorando cada triunfo, e por fim, na final olímpica ele caiu no choro, pois conseguiu alcançar tudo aquilo que um tenista profissional poderia vir a desejar. Esse ano o torneio olímpico acabou sendo no saibro, na charmosa e clássica quadra de Roland Garros, lugar onde sérvio já foi campeão e sabia muito bem o caminho para chegar ao topo. Nas olimpíadas os jogos são mais perigosos, pois por termos um número menor de tenistas, os melhores se enfrentam logo nas primeiras rodadas. E foi isso o que aconteceu com Novak, que após vencer o australiano Ebden na estreia, teve o clássico contra Rafael Nadal. Sendo muito superior, Djokovic venceu por 2/0. Para termos uma ideia da potência do sérvio, ele não perdeu nenhum set durante toda a competição, derrotando em seguida o alemão Koepfer, o grego Tsitsipas e o italiano Musetti antes da grande final.
Do outro lado o adversário seria Carlos Alcaraz, o grande nome da nova geração do tênis, que por dois anos seguidos derrotou Djokovic na final de Wimbledon. Alcaraz se divertiu fazendo uma dupla histórica com Nadal no torneio de duplistas, onde acabaram perdendo nas quartas de final. O espanhol também não perdeu nenhum set até a grande final, mas pegando uma chave muito mais simples, derrotando nomes como o russo Safiullin, o americano Tommy Paul e o canadense Aliassime antes da final contra Novak. Com dois tenistas tão fortes, o equilíbrio foi evidente, com Djokovic conseguindo vencer o primeiro set apenas no tie-break, por 7/6, onde o sérvio se impôs contra o adversário. o segundo set o equilíbrio continuou, com Alcaraz buscando se recuperar e atacando, com muitos ralis acontecendo durante a partida. Novamente, o tie-break entrou em cena, e mais uma vez Djokovic se mostrou superior, fuzilando o espanhol em um último golpe, faturando assim a sua tão desejada medalha de ouro. Com isso, Djokovic se torna o campeão de tudo, enquanto Alcaraz vira o mais jovem tenista medalhista olímpico, dizendo que de fato sentiu a pressão de uma final de olimpíadas.
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