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Assassinato no Expresso do oriente

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Em 1934 a escritora Agatha Christie escreveu um dos seus melhores livros de sua trajetória. Usando o famoso trem do Expresso do oriente como pano de fundo, somos inseridos em uma trama policial que envolve assassinatos e muito mistério a bordo de um trem em locomoção. Como de costume, temos o detetive Hercule Poirot como protagonista da história, sendo chamado para um caso em outra cidade. Para chegar ao local, Poirot acaba entrando no trem do Expresso do oriente. O que ele não sabia é que dentro desse trem ele seria inserido a mais um caso de crime, onde teria que descobrir o responsável pelos atos dentro do trem mais famoso da Europa.


Este foi um dos primeiros livros que li da autora e rapidamente acabei me encantando por sua escrita e forma de contextualizar cada acontecimento. Logo de inicio nos surpreendemos pela descrição do Trem, pois é luxuoso e recheado de pessoas ricas a bordo dele. A primeira dica de que algo iria acontecer na viagem é o fato de que o trem estava lotado em uma época do ano em que isso não acontecia. Quando o trem parou por conta de uma forte nevasca tivemos o grande conflito da trama, pois um corpo foi encontrado morto, mas ninguém sabe quem de fato foi o assassino. Mesmo a contragosto, Poirot assume o caso e começa assim a entrevistar os passageiros do Trem, dizendo que o assassino continua a bordo do transporte. Como leitores, nos colocamos a postos para descobrirmos quem é o responsável pelo crime, e começamos a observar os pontos de cada uma de suas entrevistas para junto com o detetive tentar encontrar o autor do assassinato. Neste momento, conhecemos cada personagem a bordo do trem, suas motivações e histórias, nos levando a nos interessarmos cada vez mais por cada um deles, gerando dúvidas sobre quem é o verdadeiro assassino.

Poirot se mostra em diversos momentos bastante confiante, e em várias situações também se mostra soberbo, falando sempre sobre o poder mental de dedução que possui. A maneira psicológica de investigar seus casos nos chamam a atenção, pois através do comportamento humano ele consegue encontrar o assassino. Algo que sempre acontece nas obras de Agatha Christie é que o assassino acaba sendo revelado de uma maneira que por mais que você encaixasse as pistas, como leitor teria poucas chances de saber quem foi o autor do crime. Por outro lado, o ponto positivo é que a escritora não enrola em suas tramas. Ela mostra o conflito e como o caso precisa ser resolvido. Em Expresso do oriente temos uma conclusão muito boa, que surpreende e explica o motivo do Trem estar lotado neste ano. A forma corajosa que Poirot resolve o caso é muito boa, pois ele tinha que correr contra tempo, tendo que solucionar o caso antes que ele chegasse a seu destino. Após a série de entrevistas o detetive conclui o problema e faz deste livro um dos mais charmosos e encantadores da Agatha Christie.


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