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A queda do Morcego

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Nos anos noventa o mundo dos quadrinhos nos apresentaram diversas histórias de impacto, onde para ganhar novos leitores as editoras abusaram de tramas que colocavam seus heróis em situações dramáticas e nunca vividas. Seguindo essa linha, o Batman não ficou fora disso, e neste arco de histórias vemos o homem morcego chegando ao limite, tendo que se afastar do manto de justiceiro de Gotham, ao ficar  preso em uma cadeira de rodas. O responsável por isso foi o vilão Bane, que muito forte e inteligente usou uma estratégia para abalar o herói. Batman estava vivendo uma fase de cansaço físico e mental, e para piorar a situação, Bane soltou todos os bandidos do Asilo Arkham. O herói capturou todos, mas ficou esgotado. Sabendo da identidade do justiceiro, o vilão invadiu a Bat caverna, e arrebentou Batman, finalizando com uma joelhada que quebrou a coluna do herói no meio. E então, o que houve a seguir?


O roteiro possui alguns absurdos dentro da trama, começando com as consequências pós queda do morcego. Tudo por conta do substituto de Bruce Wayne no manto do protetor de Gotham. Veja bem, o mais obvio seria que Dick Grayson viesse a assumir o papel de Batman, mas Bruce passa o capuz para Azrael, que havia aparecido pouco em outros momentos das HQs. Infelizmente não temos nenhuma empatia com esse novo Batman, que usa uma armadura diferente, que a cada edição vai se atualizando com garras e mais acessórios para combater os vilões. Azrael é muito diferente de Bruce, não tendo nenhum remorso dos vilões, ele usa de muita violência para manter a cidade limpa, chegando inclusive a derrotar Bane. Por outro lado, Wayne não estava sabendo de nada, buscando uma recuperação para seu problema. Mai um ponto negativo é a recuperação dele, que de forma quase magica consegue se recuperar e sair da cadeira de rodas. Ao saber das barbaridade de Azrael, ele retorna a Gotham.

Mas afinal, vale a pena ler essa trama do homem morcego? A nível histórico vale sim, pois é um momento clássico e importante na vida do herói. Mas se você for alguém muito critico, ira encontrar muitos problemas na construção deste arco. Os desenhos são de acordo com o que estava sendo apresentado nos anos noventa, com personagens absurdamente fortes e musculosos, muito por conta da influência da editora Image, que estava fazendo sucesso com esta nova arte de desenhos. A trama possui algumas partes de enrolação, e confesso que as edições que Azrael assume o posto do Batman é chata, pois como disse anteriormente, não conseguimos nos identificar com o novo herói. Alguns momentos são bons, como o que ele chega a assassinar um vilão, causando impacto, já que um protetor nunca faria isso. O que mais me incomoda é a recuperação de Bruce Wayne, mas é inegável que é bom vê-lo reassumindo o posto de Batman. A luta final entre Bruce e Azrael se desenvolve bem, mas termina de maneira mística, muito por conta da origem do anti-herói. Enfim, todo fã de Batman precisa passar pela experiência de ler essa HQ escrita por Chuck Dixon.

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