Treze anos. Sim, essa é a idade de Rayssa Leal, medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio. Conhecida como fadinha, a atleta brasileira conquistou o mundo com sua postura e talento, sendo a medalhista nacional mais jovem da nossa história. A modalidade do Skate ganhou espaço no mundo dos esportes e estreou esse ano neste modelo de competição. O Brasil sempre teve bons atletas nesse esporte, mas nunca uma tão jovem e tão talentosa. Vejam só, Rayssa chegou leve, dançando, dando entrevistas com muita alegria e frases de uma adolescente comum. Quando ela entrou na pista o país parou. Ou melhor, acordou para assistir. Foi muito legal ver tanta maturidade por parte da fadinha, que ficou em segundo lugar do Street, tendo assim uma medalha de prata no peito.
É muito incrivel ver como a atleta reage a tudo o que esta acontecendo ao seu redor, chegando até a fazer danças de Tik-Tok com outras competidoras. A garota com aparelho nos dentes chegou com a sua mãe ao Japão, por conta dos protocolos contra a Covid-19. Tudo bem, a menina não pareceu sentir pressão ou peso por representar o país em um evento gigantesco. Mas se engana quem pensa que Rayssa começou agora e surgiu de surpresa no mundo do Skate. Nada disso. Aos onze anos ela já havia vencido o campeonato brasileiro e uma etapa do Mundial de Skate SLS. A jovem skatista também foi indicada ao prêmio Laureus, o Oscar da categoria. Quer mais? Rayssa tem como um mentor e fã o famoso skatista Tony Hawk, que a garota chama carinhosamente de Toninho. Engraçado, não é mesmo? Pois é, assim é a postura da nossa medalhista, com muita autenticidade e felicidade. Para finalizar seu currículo, a garota ficou em terceiro lugar do ranking mundial do Skate em 2020.
Falando das Olimpíadas, Rayssa chegou sim como uma das favoritas ao ouro, já que possui uma carreira de respeito no esporte, mesmo sendo tão nova. Pois bem, a menina estava na final olímpica e disputou rodada a rodada com as adversárias. A skatista foi bem nas suas duas primeira rodadas, mas na terceira brilhou muito com manobras excelentes, chegando até mesmo a assumir a liderança. Porém a japonesa Momiji Nishiya roubou a cena e ganhou a medalha de ouro com muita autoridade. Quando a terceira competidora errou a manobra, já podíamos comemorar com nossa fadinha. Rayssa garantiu a prata com méritos. Foi emocionante ver Rayssa com sorriso no rosto comemorando a sua conquista, que talvez ela nem tenha ideia do quanto isso significa para a vida dela. A pergunta clássica é, o que você fazia com treze anos? No caso da brasileira, ela ganha uma projeção nacional enorme, e com muitas chances de ganhar mais medalhas nos próximos anos. Obrigado Rayssa, a prata é nossa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário