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P.A Entrevista #31 - Felipe Meligeni

quinta-feira, 28 de março de 2019

A entrevista de hoje é com o Tenista Felipe Meligeni, um jovem que tem conseguido ótimos resultados no esporte. Felipe tem treinado na Espanha e conquistado títulos em torneios Future pela Europa. Nesta entrevista ele nos conta sobre a vida do Tenista no Circuito, as dificuldades e desafios que ele enfrenta, além de nos falar sobre seus estilo de jogo nessa nova etapa de sua vida. Para os amantes do Tênis, essa conversa é uma ótima oportunidade para conhecer mais sobre o esporte.


1-) Por que você escolheu jogar Tênis?
Bom, comecei bem pequeno fazendo esportes no Tênis Clube de Campinas. Fazia Basquete, Tênis e Futebol. Adorava correr e jogar. Fiz isso por muito tempo e minha irmã fazia aulas de Tênis também. Chegou uma época que não era fácil fazer todos esses esportes e minha mãe me disse para escolher um. Como minha família era do Tênis e meu tio já jogava, meus pais davam aula e minha irmã treinava no Clube, optei pelo Tênis e me dedicar só a esse esporte. Incentivo da família com certeza que sempre me apoiou.

2-) Quais as maiores dificuldades e desafios de um Tenista hoje?
Hoje em dia na fase que estou, jogando Future, e com essa nova regra você gasta muito mais do que ganha. Na verdade não ganha nada, rs. O Future tem que ser uma fase curta na vida de um Tenista, o lugar onde o jogador faz o salto e a transição para torneios maiores. O que é mais difícil para mim é isso, o gasto excessivo nos Torneios, ficar longe da família e amigos se dedicando a isso. É bem difícil, se o jogador não for forte de cabeça, não aguenta.

3-) Como você enxerga o cenário do Tênis atualmente no Brasil?
O Tênis no Brasil não esta na melhor fase com certeza, e todos sabemos disso. Não ter nenhum jogador no top 100 é difícil, mas eu acredito muito em todos eles. Rogerinho, Thomaz, Thiago e a nova geração que vem surgindo e vem tendo ótimos resultados. Orlando, Wild, eu, João Lucas Reis, Gilbert e outros ótimos da nossa idade. Sei que logo o Brasil vai estar metido entre os melhores outra vez.

4-) Como você trabalha seu lado mental para enfrentar longas partidas?
Eu tinha muita dificuldade nisso, o lado mental. Eu era bem doidinho da cabeça antigamente, quebrava Raquete, jogava com gente sólida e tombava fácil, não tinha paciência. Hoje em dia estou muito familiarizado com estes tipos de jogos longos e pegados, porque tenho uma coisa que me da muita confiança nesses jogos, que é o meu físico. Aguento jogos longos, jogos seguidos em uma intensidade alta. É uma coisa que evolui muito e que eu perdia bastante por não aguentar mentalmente, mais que de físico.

5-) Qual a diferença entre treinar no Brasil e treinar na Espanha? O que a mudança influenciou no seu estilo de jogo?
A diferença entre o Brasil e a Espanha é que la fora eles encaram o Tênis como se a vida deles dependesse disso e fazem 100% todos os dias. A movimentação em quadra, o uso do quadril nos golpes e ombros. Não mudei meu estilo de jogo indo para la, continuo o mesmo agressivo e encurtando os pontos, mas se preciso com certeza fico na troca de bolas. Além disso, me tornei um cara muito mais consistente hoje em dia.

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