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Crise no Tênis brasileiro

quarta-feira, 13 de março de 2019

O Brasil não é conhecido como um celeiro de grandes craques do esporte, mas ainda assim sempre teve um atleta dentro do top 100, além do consagrado Gustavo Kuerten, que ultrapassou todas as expectativas, se tornando tri campeão de Roland Garros. Diversos outros nomes fazem parte da história do Tênis nacional, como Fernando Meligeni, que já foi Top 30, Flávio Saretta e Jaime Oncis. Não podemos nos esquecer da grande Maria Esther Bueno, que fez história no Tênis feminino. Pois é, temos uma boa história no esporte, mas a atual situação preocupa, já que não temos nenhum atleta dentro do Top 100, e não conquistamos nenhum torneio de Chalenger ou ATP no último ano em Simples. Mas quais são as perspectivas para os próximos anos?


Já fizemos um texto aqui no Blog alguns anos atrás sobre a situação do Tênis no Brasil, e infelizmente a situação não melhorou. As nossas maiores conquistas seguem sendo nas duplas com Bruno Soares e Marcelo Mello, que conseguem sempre vencer um torneio ATP e até mesmo um Slam, mas o problema é que eles já estão próximos do fim da carreira e não temos atletas que possam substitui-los a altura. Não estamos esperando um novo Guga, mas precisamos de jogadores que consigam competir em alto nível. Hoje, o tenista Top 1 do Brasil é Thiago Monteiro, que possui um jogo sem variações, de muita pancada e pouca técnica, sendo muito pouco para conquistas maiores. Para mim, o nosso melhor jogador é Thomaz Belucci, que tenta retomar a sua boa fase. Ele já foi Top 20, chegou em semi final de Master 1000 e conquistou torneios ATP, mas atualmente não esta conseguindo vencer um torneio Chalenger. Tem talento, mas falta cabeça, e já tem mais de 30 anos.

A nova esperança nacional esta no jovem de 18 anos Thiago Wild, que conquistou o US. Open juvenil e agora busca se afirmar no circuito profissional. Ainda é muito cedo para termos certeza se ele ira vingar, por isso, pés no chão e vamos aguardar o seus resultados ao longo do ano. Tenistas como Rogerinho, Feijão e Clezar também não conseguem bons resultados a muito tempo, mostrando que a carreira de ambos não ira decolar. O que dizer da seleção brasileira na Davis? Vexame, onde mesmo jogando em casa com possibilidade de vitória não conseguiu nem mesmo assustar. No Tênis feminino estamos dando passos curtos, e mesmo com as talentosas Bia Haddad e Teliana Pereira ainda não temos tido resultados expressivos. Qual a solução? Começar da base, treinar e investir na garotada, buscar uma renovação, sem expectativas de um novo Guga, deixando as coisas acontecerem. Torcemos para que em 2019 possamos conseguir títulos em torneios e brasileiros dentro do Top 100. É possível, tem que investir, tem que trabalhar de forma correta e séria.

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