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Neymar no Al-Hilal, e a frustração coletiva

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Sem dúvidas nenhuma Neymar é o grande talento brasileiro da última década, com um estilo de jogo refinado, do qual encantou toda uma geração. Quando surgiu ainda no Santos, era chamado de filé de borboleta, devido a sua magreza, até chegarmos nos anos do famoso moicano, e após fazer história no Brasil, partir para o mercado europeu. Quando foi para Europa, a expectativa criada é de que ele seria o melhor do mundo por várias vezes. Dez anos após a sua chegada, Neymar se despede do futebol europeu pelas portas dos fundos, sendo expulso pelo PSG, sem nunca atingir o seu máximo. Pior que isso, vai jogar na fraca liga da Arábia Saudita, pelo time do Al-Hilal. Aos 31 anos de idade e com tanto potencial, o brasileiro esconde o seu talento  mostra sua falta de ambição no futebol.


Quando escrevo sobre Neymar, o que faço desde os tempos de Santos aqui em nosso blog, começo a perceber a linha da trajetória dos temas abordados em cada um deles. Se no começo falávamos do seu talento, nos últimos anos o que mais foi falado foi sobre as suas lesões e conturbada vida extra campo. Apesar de muita torcida por ele, tenho que afirmar, Neymar não faz mais parte da elite do futebol mundial, infelizmente, cedo demais. A sua trajetórias esportiva foi uma soma de más decisões, onde vimos uma busca por protagonismo e um valor financeiro maior. Acredito que a maior besteira de sua carreira foi ter saído do Barcelona, no auge do trio MSN, com Suarez e Messi. Ambos diziam que o queria por lá, com o argentino dizendo que faria do brasileiro um bola de ouro. Mas não, Neymar preferiu ser o protagonista de um liga fraca, a francesa. O problema é que suas contusões e suas polêmicas fora do campo o levaram a ser vaiado pela torcida e não ser alguém querido em Paris. Para piorar, surgiu o francês Mabappé, que foi um dos responsáveis pela saída do brasileiro do time.

Quando a temporada começou, Neymar deu entrevistas dizendo que não pensava em MLS ou Liga Saudita, mas que iria seguir em Paris. O que ele não esperava era que o próprio PSG não o queria mais, a começar pelo novo treinador, Luis Henrique. O interessante é que o os dois já trabalharam juntos no Barcelona. Se o espanhol não o quis, é porque nos bastidores, não é bom ter Neymar. A prova disso é que nenhum clube europeu buscou contratá-lo, e o Barcelona, talvez por conta de sua ligação com o clube, até tentou, mas o treinador Xavi não o queria lá. Esse é mais um personagem que conhece Neymar de perto. O brasileiro não sai da Europa por opção, ele sai porque não tinha mais espaço em lugar nenhum, além de não querer baixar o seu salário. Se tivesse ambição, não sairia, forçaria uma saída ou iria permanecer para provar para Luis Henrique que ele poderia somar com a equipe. Mas não, seria mais fácil se render aos bilhões sauditas, com um contrato de dois anos. O camisa dez do Brasil vai encerrando cedo demais e de forma frustrante, uma careira que poderia ter sido bem mais, se ele tivesse sido profissional e não um popstar futebolístico. Falando sobre Neymar, não duvido ele quebrar seu contrato antes da hora e jogar no Brasil, pois falando dele, tudo pode acontecer. O mais triste, é termos colocado expectativa em alguém que nunca quis corresponde-las, e talvez, pouco se importa com isso.

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