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Adeus Ronaldinho, o futebol agradece!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Na última semana foi anunciado algo que já estava muito nítido, o craque Ronaldinho estava abandonando oficialmente os gramados, deixando um legado incrível para o mundo do futebol. Eu acompanhei Ronaldinho jogando desde o inicio de sua carreira. Me lembro da primeira vez que ele obteve destaque, quando humilhava Dunga com dribles fantásticos na final do campeonato gaúcho. Aquilo foi incrível. Quem era ele? Quem era esse cara que fazia mágica com a bola? Pois é, daquele jogo a consequência logo foi uma convocação para a seleção brasileira e o resto é história, e amigos, que história!


A carreira de Ronaldinho começou de maneira meteórica, com um destaque muito grande, ainda mais depois de um Pré-olímpico em que disputou e se tornou o destaque do campeonato. Ele tinha tudo para ganhar o mundo, mas então uma negociação estranha o levou para a Europa jogar no PSG, e Ronaldinho acabou sendo chamado de mercenário pelo time do Grêmio. Mas no PSG ele também fez chover, obtendo partidas e lances de tirar o fôlego, mostrando que realmente ele era diferente. Felipão percebeu e então o convocou para a Copa de 2002. Resultado? Se tornou campeão e teve em um jogo contra a Inglaterra a sua melhor partida pela seleção brasileira. Em seguida o Barcelona o contratou para trazer uma nova identidade para o time, mas Ronaldinho fez muito mais. Simplesmente ele fez história no clube catalão, colocando o time em um outro nível, além de ser o grande destaque por dois anos seguidos, com lances individuais inacreditáveis.
 
Nesta época eu me encontrava com dezessete anos e jogava muito futebol com os meus amigos, e a minha maior inspiração era Ronaldinho. Eu tinha uma chuteira branca Total 90 que ele jogava, assistia os lances dele antes de ir jogar bola, tentava imitar seus dribles e jogadas. Sim, os meus grandes momentos no futebol de várzea foram por causa da minha inspiração em Ronaldinho. Enquanto eu jogava aqui no Brasil, ele brilhava na Europa, se tornava o melhor jogador do mundo por dois anos seguidos e alcançava o auge de sua carreira. Mas infelizmente algo aconteceu, a magia teve seus anos apagados, principalmente após a Copa de 2006, onde ele pouco fez. Ronaldinho foi para a Itália jogar pelo Milan, mas não era mais o mesmo, apesar de várias partidas excelentes.
 

Ronaldinho voltou para jogar no Brasil, onde teve uma passagem regular pelo Flamengo, para enfim voltar a brilhar, jogando pelo Atlético-MG voltar a ser destaque, levando o time mineiro a vencer a Libertadores da América. A partir de então Ronaldinho começou a ensaiar o fim da carreira, tendo atuações por Quéretano e Fluminense, mas parecia que não dava mais, estava chegando a hora de parar, como de fato acabou sendo anunciado esse ano, após um ultimo ano onde Ronaldinho fez jogos de exibição por todo o mundo. O fim já era esperado, afinal todos param um dia, mas quando quem para é um jogador que encantou a sua geração o que fica é um vazio para os fãs e para o futebol. 
 
O bruxo Ronaldinho, o rei do dibre, o mágico, o R10. Os apelidos são vários, até porque o que ele fez nos gramados foi algo especial, ganhando elogios de toda mídia, de diversos jogadores e dos torcedores dos clubes que jogou, até mesmo o Grêmio. Ronaldinho poderia ter ido mais longe? Sim, com certeza, poderia ter jogado mais duas copas do mundo, poderia ter jogado mais tempo no Barcelona, ter feito uma história maior no clube catalão. Talvez o seu comportamento foras do gramados tenha atrapalhado, mas Ronaldinho nunca deixou de ser quem é, e de viver a vida como quis viver e ser feliz. Além disso, ele quem trouxe Messi para o time principal do Barcelona, acabou sendo o mentor do argentino. Ronaldinho reergueu o Barcelona, trouxe o titulo da América para o Atlético-MG e encantou o mundo. Por fim, Ronaldinho me inspirou, me divertiu e me trouxe bons momentos de alegria ao vê-lo jogar. O futebol agradece, e eu também. Obrigado!

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