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P.A Entrevista #8 - Tiago Moralles

terça-feira, 31 de maio de 2016

Você já ouviu falar de Microcontos? Pois a entrevista dessa semana é com o escritor de Microcontos Tiago Moralles, que em seu Blog Penates escreve historias curtas, com poucas letras. Além de ser escritor de Microcontos ele também é redator publicitário e já escreveu um livro de contos chamado "São Paulo cidade expressa". Vamos a entrevista:

 
 1-) Como você percebeu que tinha talento para a escrita?
Cara, na real, eu sempre fui uma negação para Português. Eu era muito bom com Matemática. E ser ruim em Português fez eu me cobrar por isso. Ai você acaba lendo mais, e por ler mais acaba escrevendo mais, e por escrever mais acaba melhorando um pouco
 
2-) Por que escrever Microcontos?
Então, eu comecei com Microcontos porque foi o gênero que me chamou a atenção. Simples assim. Gosto. Mas antes dos Microcontos eu já escrevia umas crônicas. Os Microcontos foram só uma forma literária de usar uma ferramenta , que na época era o Twitter.
 
3-) Como surgem as ideias para escrever Microcontos?
As ideias de um Microconto, pra mim, surgem da mesma forma de ideia para um texto maior. Não vejo distinção. A diferença é que as vezes você não precisa dizer muito para contar uma história, só isso.
 
4-) Existe espaço para os Microcontos se tornarem mais populares no Brasil?
Existe espaço e público. O problema é que muitos Microcontistas misturam o foco, então um Microconto deixa de ser uma história, pra virar uma reflexão, uma frase de efeito, um pensamento. E o que tinha potencial de ser história, deixa de ser. Mas nada muito grave. Só acho que as micronarrativas não vão mais tão longe por coisas assim.
 
5-) Trabalhar com publicidade influência de que maneira a sua escrita?
No caso dos Microcontos, influência na concisão. A publicidade exige sempre um resumo da mensagem. Ou pra 30 segundos na TV ou para um titulo na revista. Então exercitar a narrativa rápida é sempre bom. Por outro lado a publicidade pede cada vez mais uma "história" na hora de criar uma campanha, por exemplo. E ter o olhar treinado para narrativas ajuda mais ainda.
 


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