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Um cara chamado Oscar

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Os mais novos talvez não o conheçam, ou apenas ouviu algumas poucas história desse gigante do basquete. Eu também não tive a chance de ver o melhor desse jogador, mas deu tempo para que eu pudesse assistir alguns jogos e lances dele, onde destaco as Olimpíadas de 1996, onde o craque se despediu da seleção brasileira. Lembrar de Oscar me faz lembrar da minha infância, dos tempos de escola, onde a minha preocupação diária era saber se o meu time iria vencer o campeonato daquele ano. Mas voltando a falar de Oscar, esse cara tem uma história vencedora e números impressionantes. O apelido da fera é mão santa, mas quando falavam isso para ele Oscar dizia que era mão treinada, pois esse cara ficava horas após seu treinamento diário focado em treinar somente arremessos.


A última semana foi uma semana de homenagens para o maior craque de basquete do Brasil, onde ele foi para os EUA ser homenageado pelo time do Broklyn Nets, pois nos anos 80 ele foi draftado pelo time mas se recusou a jogar. O motivo? Se ele jogasse pela NBA ele teria que abrir mão da seleção brasileira. Logo ele, um apaixonado pela seleção nacional. Oscar abriu mão de jogar entre os melhores para poder levantar o basquete em nosso país. Oscar mostrou ser de fato um monstro com essa decisão e não se arrependeu, pois mais tarde, em 1987 ele venceu o Pan-Americano contra os EUA, que eram também os donos da casa. Sem dúvida um dia histórico para o basquete nacional. Isso nunca tinha acontecido e foi um banho de água fria para os soberbos americanos.

Oscar também é o maior recordista de pontos do basquete do mundo, sim meus amigos, o maior pontuador do mundo. Sabe quantos pontos? Apenas 49.737 pontos, uma marca que vai demorar muito para alguém passar. Oscar foi inspiração para muitos jogadores atuais, entre eles o argentino Scolla e nada mais nada menos que Kobe Bryant, que assistia os jogos do Oscar na Itália, quando morava por lá. Oscar também entrou para o Hall da fama da FIBA em 2010 e então em 2013 entrou para o Hall Of Fame do basquete dos EUA. Será que ele tem moral? Pouca coisa né. E por fim tivemos a homenagem do último fim de semana, quando Oscar disputou o jogo das estrelas da NBA, jogando a partida dos veteranos. Infelizmente o craque brasileiro teve poucos minutos em quadra, mas de 100% de aproveitamento, onde fez quatro pontos e saiu de quadra se divertindo. Infelizmente os brasileiros pouco homenageiam os seus craques, mas que não possamos esquecer desse, que foi o principal nome do basquete nacional. Um cara apaixonado pelo jogo, um cara chamado Oscar.

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