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Sim, gostei de o Legado de Júpiter

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Baseado em uma história em Quadrinhos escrita por Mark Millar, esta Série estava sendo muito aguardada por muita gente. Acontece que após a sua estreia na Netflix, os especialistas criticaram muito a produção. Disseram que o roteiro era raso, que a produção era pobre e que a trama foi mal elaborada e aplicada em tela. Mas conforme fui assistindo os episódios da primeira temporada, não vi tantos problemas assim no Seriado, e acredito que mesmo tendo coisas a melhorar, o saldo final foi sim positivo. Gostei das discussões e conflitos apresentados e também da forma que o roteiro nos apresentou os personagens. Em Legado de Júpiter vemos um grupo de pessoas ganhando poderes e tendo que lidar com os vilões da sociedade, enquanto lutam com conflitos internos e familiares.


Existe uma comparação muito forte com a Série The Boys, mas acho um pouco de covardia tal comparação, pois concordo que o Seriado da Amazon é bem melhor que este, mas isso não desvaloriza em nada o que é mostrado aqui. O personagem principal é Utópico, o herói mais forte do mundo. O problema é que apesar de ser bem conceituado por todos, acaba tendo problemas na família, onde pressiona demais o filho Brandon e vê a filha Chloe afastada dele vivendo no mundo das drogas. A principal discussão da série e que afeta as bases familiares é a questão do código de luta. Utópico acredita que não se deve matar nenhum vilão, não importa o que faça, mas enquanto isso o restante de heróis acha que o código não precisa mais ser seguido. Toda discussão acompanha todo roteiro durante os episódios. Talvez o primeiro problema da Série seja os efeitos especiais e lutas mais impactantes, mas não vejo isso como algo tão negativo, pois o que mais me chama a atenção de forma positiva é o roteiro da trama, construindo um bom desenvolvimento, mesmo que seja um pouco lenta. O visual é bem legal, assim como os atores escalados, como o já conhecido Josh Duhamel.

Em legado de Júpiter o roteiro nos traz dois momentos diferentes, mostrando o passado e o presente dos personagens. No passado acompanhamos Sheldon organizando uma expedição após a crise da Bolsa de 1929, onde junto com amigos vai em busca de uma Ilha escondida. É ali que eles ganham seus poderes e começam assim o grupo de heróis que busca proteger o mundo. Cada personagem da equipe possui poderes únicos que completam toda equipe. Não tem como não compará-los com heróis conhecidos da Marvel e DC, mas fica apenas a inspiração, pois cada personagem possui sua própria identidade. Talvez o vilão George e suas motivações devessem ser melhor apresentadas e desenvolvidas, e esperamos que na segunda temporada isso possa ser melhor apresentado. Gosto também da personagem de Chloe e sua difícil relação com o pai. Vemos assim o tema criação de filhos e como é difícil transmitir uma ideia ou legado para a próxima geração. A temporada termina com um gancho para uma nova temporada, onde esperamos um avanço e conclusões mais ágeis, que foi o que mais levantou criticas nessa primeira.

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