Caçadores de emoção

Em 1991 tivemos um filme que unia muito bem a emoção e a ventura em uma única história, causando muita adrenalina naqueles que assistiam. A mudança de década entre os anos oitenta e os anos noventa trazia esse tom de experimentar aventuras e curtir as emoções que a vida poderia apresentar. Aqui em "Caçadores de emoção" a diretora Kathryn Bigelow conseguiu unir tudo isso, conseguindo criar um roteiro de ação muito bom, comentando com dois grandes nomes da atuação para apresentar essa trama. Keanu Reeves era um jovem que estava começando a participar de obras de sucesso, enquanto Patrick Swayze já tinha um nome mais consolidado em Hollywood. Juntos, a química ficou perfeita, sendo produzido um dos filmes mais legais dos anos noventa. 

O protagonista se chama Johnny, sendo interpretado por Reeves, que é um antigo atleta universitário, que agora trabalha para o FBI, sendo incumbido de investigar a respeito de uma gangue de assaltante de bancos, que a cada assalto usa máscaras esquisitas para conseguirem esconder a identidade deles. Talvez aqui temos uma inspiração para a famosa série "La Casa de Papel", onde os assaltantes também faziam uso de máscara para o grande assalto do banco central da Espanha. Após investigações, Johnny chega a conclusão de que os bandidos são surfistas, então passa a frequentar a praia e a localidade, para tentar se infiltrar entre eles. Todo o clima do filme é de verão, muito sol e esportes praticados, com um tom bem jovial e gostoso de se acompanhar. O protagonista conhece a jovem garota Tyler, interpretada pela atriz Lori Pett. Através dela, Johnny conhece também Bodhi, que é interpretado por Patrick Swayze. Bodhi é carismático e lidera uma equipe de surfistas. Ele acaba fazendo amizade com Johnny e o ensina a surfar, se mostrando junto com sua equipe pessoas que são viciadas em adrenalina.

Johnny acaba mergulhando nesse estilo de vida, acabando por se apegar Bodhi e sua filosofia de vida, que consiste na frase "Se quiser viver a aventura máxima, tem que pagar o preço máximo". Em meio a festas e aventuras, Johnny acaba se relacionando com Tyler. Temos nesse momento do filme cenas sensacionais, quando todos eles acabam pulando de paraquedas, vivendo a adrenalina ao máximo. Em meio a isso, o protagonista acaba sendo sempre cobrado por resultados nas investigações, e acaba ficando decepcionado ao descobrir que Bodhi é o líder da gangue que realiza os assaltos. Ao também descobrir que Johnny é um policial, Bodhi foge e sequestra Tyler, ameaçando a vida dela. Por fim, Johnny consegue soltar a garota, mas Bodhi consegue escapar. Depois de tentar achá-lo por todo o mundo, Johnny finalmente encontra o líder da gangue na Austrália, quando temos um dos melhores finais de filme que já vi. Bodhi quer pegar a maior onda do mundo, algo que só ocorre a cada cinquenta anos. Sabendo que a morte dele será certa, Johnny o permite pegar a onda em meio a grande chuva, sabendo que ele não voltara, mas com o sentimento de ter sido mordido por esse vicio em adrenalina. Ele joga seu distintivo no mar enquanto Bodhi parte para a gingante onda para nunca mais voltar. Gosto da frase que Reeves diz para Swayze antes, ao falar "Va com Dios, amigo".