O segundo álbum da carreira solo do Seu Jorge foi lançado em 2004, e se no primeiro disco ele apostou no samba rock, aqui ele traz algumas experimentações, nas mas diversas músicas. As letras tratam de amor e de relacionamentos, mas também existe bastante espaço para criticas sociais. O lançamento começou primeiro na França e nos Estados Unidos e conseguiu fazer sucesso, para em seguida ter seu lançamento em solo nacional. Com a fama internacional, Seu Jorge pode gravar suas canções em diversos idiomas, com músicas que se encaixam para quem é do exterior, mas trazendo também o seu pítaco nacional em seus estilo de som.
Em seu novo trabalho, Seu Jorge tenta se aproximar do Brasil e conquistar os brasileios, já que o seu trabalho é melhor aceito fora do país. Gosto muito da primeira música, que se chama "Tive razão", que tem um cavaquinho de fundo, o melhor estilo Brazil Cool, que é nome da nova onda da música brasileira no exterior. A letra fala sobre vir a ter razaão no relacionamento. Em "Chatterton" temos algo mais experimental, gravado em francês, sendo um cover de Serge Gainsbourg. "Fiore de la citta" também é gravado em outra língua, fazendo com que a conexão entre Brasil e o mundo la fora aumente, sendo uma música romântica. Seu Jorge faz várias misturas em seu som, onde temos músicas com violão e cavaco, swing e até som eletrônico. A música "Bem querer" é sobre um homem que vem de longe apenas para buscar o seu amor.
O disco do Seu Jorge foi produzido pela sua própria gravadora, chamado Naive Records, fazendo do seu trabalho algo bem underground, mas que com o sucesso do filme "Cidade de Deus" fez com que o seu nome ficasse conhecido mundialmente. "Don't" é cantada em inglês, sendo também um cover de Leiber & Stoller. Ela é bem intimista, apenas com um violão e uma Cuíca ao fundo. Na canção "São Gonça" nos aproximamos mais de quem é o vocalista, pois ele fala sobre questões sociais e sua vida na cidade de São Gonçalo, falando sobre a ponte engarrafada, do orelhão quebrado. Ele vai assim dando os motivos de não ter conseguido falar com sua amada. Em "Bola de meia" temos uma letra sobre um relacionamento que não deu certo, mas ele pede para sua amada não fazer bola de meia com o coração dele. Sei Jorge canta apenas com voz e violão. "Una mujer" traz novamente uma música intimista, para depois "Eu sou favela" termos o samba e o pandeiro, tão comum no primeiro álbum. A letra fala que a favela é um problema social, que tem gente humilde e marginalizada.
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