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Diários roubados - Diário do Michel Temer

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Agora sim o poder é meu. Agora tudo o que planejei deu certo. Não Diário, não fale sobre golpe, isso não existe, foi apenas uma jogada que deu certo, como em um jogo de baralho. Sim Diário, eu venci. Agora deixa comigo, esse País vai mudar, aliás vou mudar tudo sem perguntar para ninguém. Primeiro vou fazer algumas viagens para mostrar para o mundo que o Brasil agora possui um novo Presidente. Chega desse negócio de Presidenta, nunca vi isso em todos os meus anos de vida. E olha que já vivi muitos anos nessa terra. Vou até dar uma enganada no povo, vou fingir que sou um pai perfeito, que busca o filho na escola. E não quero nem saber se isso vai atrapalhar a rotina do Michelzinho, eu quero é jornais batendo fotos de mim e meu rosto estampando as capas dos jornais.


Diário eu também preciso trabalhar, ou você esta achando que ser Presidente é apenas sair viajando pelo mundo e descansando, não, você esta enganado. Acontece que eu não tenho mais paciência pra ficar fazendo reunião, colhendo opinião, ouvir os especialistas. Comigo é na caneta, e você sabe bem disso né Diário, pois eu escrevo em você faz muitas décadas. Então eu vou é passar a caneta. Primeiro vou mudar as leis do trabalho, levando o nosso povo trabalhador a trabalhar mais, pois eu sei que eles gostam de ganhar dinheiro. E sabemos que dinheiro vem com trabalho. Depois vou mexer também na educação. Os professores? Eles não precisam saber ou opinar, eles vão é aceitar e trabalhar. Eu sou a mudança do Brasil. Bom querido Diário, vou ali mudar mais algumas coisas sem perguntar a opinião de ninguém. Depois eu volto para te contar!

A historia do homem que tinha medo

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Era uma nova manhã, um dia ensolarado, mas ele tinha medo. Ao se levantar tinha medo de cair na cozinha, sem saber se estava com fome ou se estava passando mal. Estava na hora de ir trabalhar, mas um medo tomava conta dele, era algo que o assaltava de uma forma inesperada. Tinha medo das brincadeiras dos colegas, tinha medo de perder a condução, tinha medo do Ônibus quebrar, do chefe brigar com ele, medo de ser mandado embora e ficar sem emprego. Dessa forma o medo assumia um novo ciclo, pois tinha medo de desempregado ficar na sarjeta, sem nunca arrumar um emprego de novo, na fila eterna das agências da cidade.

O pior foi quando ele começou a gostar da Bruna, pois mesmo muito apaixonado tinha medo de ir conversar com ela. Tinha medo de levar um fora, medo de gaguejar, medo de não ser correspondido. O pior é se ela realmente gostasse dele e quisesse algo a mais. Ele tinha medo de se relacionar, de dar presentes, de conversar, de não ser tudo aquilo que ela esperava. Acreditava que se relacionar era um problema, pois ele tinha medo de tudo dar errado e não ser tudo aquilo que ela esperava que ele fosse. Os amigos riam desse medo, a família mandava ele procurar um médico, o patrão não aguentando mais tanto medo estava louco para mandá-lo para a rua.



E quando ele ia no médico? Não tinha jeito, era um problema sempre. Não podia ver os aventais brancos que já queria sair correndo dali. Injeção? Desmaiava só de ver. Tirar sangue? Só de olhos vendados  e querendo sair de la para tomar Soro. Uma vez ele teve que arrancar um dente, mas quase arrancou os nervos do dentista que não aguentava tanto medo do paciente. A vida não era fácil para esse homem, que não vivia, apenas sobrevivia a cada dia que passava. Sempre achava que estava sendo perseguido, que estava doente, que estava nas últimas. Acontece que o medo de semanas se transformou em anos, e depois virou décadas o perseguindo até a sua velhice.

Quando velho achava que todos queriam roubar o seu dinheiro, não deixava o número da sua conta com ninguém. Odiava as crianças jogando bola na rua, porque elas poderiam quebrar o seu portão, além de também ter medo de ser machucado por elas. Medo de morrer ele tinha muito, mas também tinha medo de viver, pois durante toda a vida nunca aprendeu o que era viver, o que era sorrir, pois sorrindo ficava desatento aos perigos da vida. Esqueceu de viver, esqueceu de sonhar, esqueceu de conquistar. Viveu acusado, viveu com medo, viveu sem viver. Conhecido apenas como um homem que tinha medo!

P.A Entrevista #12 - Giuliano Peccilli

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Nesta semana a entrevista vai ser com Giuliano Peccilli, que é Editor do site Jwave, que fala sobre a cultura nerd e também sobre a cultura japonesa. Além dos textos do site, o Giuliano também é Podcaster. Nosso entrevistado também já morou no Japão e também trabalhou em famosas revistas do mundo nerd, como Anime- Do, Anime- Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

 

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