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O Tênis nacional em 2021

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

A temporada está terminando e não foi uma das melhores para os brasileiros. Apesar de ainda termos alguns Challengers e Futures a serem disputados, não vejo algo que mude e transforme a situação atual de nossos tenistas nesta temporada. De fato ela foi frustrante, mesmo com  alguns raios de esperanças, mas esses raios são bem fracos, infelizmente. Já faz alguns anos que procuro falar do Tênis brasileiro, e a cada ano as coisas mudam muito pouco, e minha preocupação é que as coisas venham a piorar, por isso as coisas precisam ser mudadas e reformuladas como um todo. Neste texto vamos falar um pouco sobre nossos tenistas nesta temporada e do cenário dos torneios em nosso país.


Quando a temporada começou tínhamos como grande esperança o jovem Thiago Wild, que havia vencido um torneio ATP no ano anterior. O problema é que ele não voltou o mesmo do período pós pandemia, com resultados ruins, além de brigar com jornalistas e nas redes sociais. O pior foi o seu envolvimento em polemicas, principalmente com acusações de violência contra a ex namorada. A queda dele no ranking após sua pausa pós lesão começou e agora Wild precisa de bons resultados para recuperar o prestigio perdido. O que dizer então de Thiago Monteiro? Para mim, uma decepção, pois perdeu tantos jogos ganháveis e de forma fácil, sendo uma presa fácil para os adversários, perdendo muitas perdidas na primeira rodada. Sim, ele venceu um Challenger em Portugal, mas sinceramente, isso é muito pouco para um tenista que esta no top 100. Outros jovens tenistas apareceram com bons resultados no inicio, mas em seguida não conseguiram manter o ritmo. Falo isso de nomes como Felipe Meligeni, Orlando Luz e João Menezes.

Houveram bons resultados no ano? Sim, tivemos a grata surpresa nas duplas femininas, com ótimos resultados da Luisa Stefani, chegando a conquistar o bronze olímpico junto com a parceira Laura Pigossi. Infelizmente vimos Luisa se machucando e vindo a ficar fora pelo restante da temporada. No Tênis feminino ainda tivemos Bia Haddad retornando ao circuito com bons resultados, voltando ao Top 200. Mas ela precisa de mais jogo para chegar a um ranking maior. E é exatamente nas duplas que seguimos com bons resultados, mesmo já vendo Marcelo Mello em decadência, tendo uma das piores temporadas da carreira. Enquanto isso Bruno Soares retomou a parceria com Jammie Murray e teve um título de ATP e uma final de US. Open. Rafael Mattos é um jovem promissor, que teve vários títulos Challengers, sendo com Meligeni ou com Orlando Luz. Em uma análise observo que seguimos fortes nas duplas, mas em simples não temos esperanças a curto ou médio prazo. Matheus Pucinnelli é um jovem que pode evoluir muito, temos que dar tempo para ele. Na Copa Davis os jovens venceram o desafio contra o fraco Líbano, retornando assim ao Playoffs do torneio. Como balanço final, os resultados foram fracos. A esperança fica nos jovens, para que evoluam, e que uma nova geração de duplas apareça e tome o legado do Bruno e Marcelo. Wild e Monteiro precisam melhorar o jogo, e a jovem Bia passar a linha do Top 100. Seguimos torcendo, mas com uma expectativa cada vez menor.

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