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Matrix Revolutions

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Em 2003 a trilogia Matrix foi encerrada com o filme Matrix Revolutions, onde enfim teríamos a conclusão sobre a missão de Neo. Seria ele de fato o escolhido? Ele cumpriria seu chamado dando a resposta correta? Como os humanos iriam lidar com a guerra contra as máquinas? Apesar de muita expectativa, o terceiro filme é o pior entre eles, onde a aposta foi em cenas memoráveis e longas, cheias de ação e efeitos especiais, deixando de lado toda filosofia que nos foi apresentada no primeiro capítulo. Não existe mais aqueles diálogos profundos e reflexivos. Tudo acontece muito rápido, levando Revolutions a ser lembrado de certa forma com certa frustrações, mesmo possuindo bons momentos.


Ao pensar em Revolutions me vem a cabeça a batalha contra as máquinas em Zion. São cenas longas e que recebe um grande tempo dentro da trama. Em certos momentos ela é cansativa, mas possuí um ótimo trabalho de efeitos, conduzida com muita ação. Alias, Zion ganha mais tempo em cena, conhecemos mais o local e suas pessoas. Como vilão, o agente Smith se fortalece como o vilão principal, o nêmeses de Neo. O ator Hugo Weaving garante o seu nome como um dos principais vilões da história do cinema. O roteiro nos guia a trama central de Matrix, o drama de Neo ser o escolhido e precisar se sacrificar para salvar a todos. É perceptível como o roteiro busca nos apresentar o protagonista como um messias, o salvador da humanidade, como o próprio final com a morte de Neo confirma esse detalhe. Keanu Reeves segue sendo um ator comum na trilogia, mas não é possível imaginar um outro ator interpretando o grande herói do filme.

Não gosto muito de Revolutions, mas o filme tem a melhor cena de luta de toda trilogia. Falo da batalha na chuva entre Neo e Smith. A luta é sensacional, onde a pancadaria rola solta enquanto uma forte chuva cai em cima dos dois. Gosto do momento em que Neo atravessa o céu e enfim ele consegue enxergar o sol por cima de tantas nuvens e poluição. Isso nos traz uma mensagem de esperança, nos mostrando que mesmo em dias escuros e frios existe um sol e uma certeza de que as coisas vão melhorar. Neo se sacrifica por todos, chegando a ficar cego e morre de braços abertos, fazendo uma referencia a Jesus e a sua redenção para a humanidade. A trilogia tem uma conclusão satisfatória, mas o problema é outro. Sinto falta da filosofia que a trama tinha no primeiro filme. Não temos diálogos profundos e muitas questões são deixadas de lado, mostrando que o estúdio preferiu apostar naquilo que iria chamar a atenção do público, ou seja, as cenas de ação. Fica claro que existe muitas coisas desnecessárias, onde tudo poderia se concluído de forma mais fluida e não tão comercial. Ainda assim, Revolutions fecha esse recorte da vida de Neo sem furo de roteiro, mas com o gosto de que poderia ser melhor.

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