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Afinal, a série Cowboy Bebop é boa?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

A Netflix lançou a série de Cowboy Bebop, inspirada em um dos animes de maior sucesso do Japão nos anos noventa. O anime foi um marco na animação, com um roteiro existencial e com uma conclusão excelente. Quando a Netflix entrou no projeto a opinião se dividiu, pois não saberíamos se enfim teríamos uma adaptação de anime bem feita ou iriamos presenciar uma bomba como o filme do Death Note. Após assistir o seriado, ainda estou com uma opinião dividida sobre o que assisti. Não achei a produção mal feita ou uma bomba, mas faltaram coisas importante para o sucesso ser total. Ainda assim, a primeira temporada de Bebop não é um desastre, apesar de não voar muito alto.


Quem nunca ouviu falar do anime não vai ser capturado facilmente para assistir o seriado, e isso é um problema, pois de inicio e até mesmo pelo trailer, Bebop não atrai novos fãs. Como um amante do anime não me senti traído pela produção, até porque não fico mais esperando uma retratação fiel do anime. Precisamos entender que a série é um recorte, tanto que não conclui tudo na primeira temporada. Por ser uma produção serializada, me animei em poder ter a esperança de ver novas aventuras da tripulação em outros planetas, e até mesmo o surgimento de novos personagens. O primeiro episódio é muito bom, gostei de como as coisas foram apresentadas. O meio da temporada tem problemas, perde-se um pouco o ritmo e volta a melhorar apenas nos dois últimos episódios. Gostei de todo visual brega futurístico, além de termos a trilha sonora como uma ferramenta muito boa dentro da história. As cenas e lutas não são ruins, mas não se comparam com a velocidade e coreografia apresentada no anime. Talvez aqui seja o primeiro negativo de Cowboy Bebop.

Mas e o elenco? Bem, a química entre os atores é ótima, eles se encaixam bem e quebram alguns estereótipos. É perceptível a estratégia de unir diversos povos do mundo, pois na nave vemos um negro e dois asiáticos juntos. Quando a série foi anunciada, não gostei da escalação de John Choo como Spike. Ao ver os episódios vamos nos acostumando, apesar de achar ele velho para o papel. John Choo acaba me conquistando pelo seu talento na atuação, então acabo comprando Spike sendo encarnado por ele. Infelizmente o vilão Vicious é mal interpretado e mostrado, já que parece um vilão bonachão e caricato, sendo muito ruim e o pior ponto da série. Como no anime, o roteiro da série busca mostrar o conflito de Spike com seu passado, e assim revelações vão surgindo até sem confronto final contra Vicious. O episódio focado no Flashback entre eles é um dos melhores da temporada. Julia esta diferente, e no fim sua personagens vai por caminhos diferentes da animação. Mas como disse, esqueça a animação, tente ver o seriado como uma nova visão da história. No fim da temporada temos enfim o aparecimento de Ed, que surge acordando Spike no meio da rua. Surge uma nova trama para a segunda temporada. Torço para que ela aconteça e a ventura continue.

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