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Sweet Tooth, entre a esperança e o caos

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Baseado em uma HQ, a Série Sweet Tooth traz uma história que se parece muito com o que temos vivido nos dias de hoje, deixado de lado claro, as devidas proporções. Podemos associar a trama com a Pandemia que vivemos em nossos dias, onde vemos pessoas de mascara com medo de serem infectadas. Mas afinal, do que se trata o seriado? Pois bem, Sweet Tooth mostra um mundo apocalíptico, onde um misterioso vírus fez com que os bebês nascessem híbridos, ou seja, metade humano e metade animal. O protagonista, a criança Gus é uma mistura com um Cervo, e ele acabou sendo criado pelo seu pai isolado na floresta, longe de caçadores. Gus sonha em conhecer a sua mãe, e é quando seu pai acaba morrendo que ele entra em uma aventura em busca da sua mãe, partindo para o outro lado país junto com Jepperd, que se torna seu protetor, e com a menina Bear, que conhece durante a jornada.


Neste novo mundo muita coisa mudou, e pessoas jogam fogo em alguém que esteja infectado com a misteriosa e contagiosa doença. Os humanos acham que a culpa de tudo isso são os híbridos, que passam a ser caçados para deter o vírus, mas por outro lado, cientistas também entendem que eles podem ser a cura, sendo levados a fazerem dos híbridos cobaias para experimentos. O roteiro se aproveita bem disso, usando esse teor de proteção e perigo que envolve as crianças, acionando em nós aquela torcida pelos híbridos. Gus é diferente, ele fala e isso o diferencia das demais crianças que nasceram com essa mudança no corpo. Ao mesmo tempo, ele não é o único, e somos apresentados a um outro núcleo de personagens, onde vemos Aimee cuidando de diversas outras crianças hibridas, buscando formar um local onde elas possam ser cuidadas e protegidas. O interessante é que a cada episódio temos um narrador bastante carismático nos contando a trama e os pontos que envolvem este novo mundo. Um outro núcleo da trama é a do Dr. Aditya, que busca uma cura para a esposa Rani, enquanto esconde a doença de sua vizinhança para não serem mortos.

Gus é a alma da série, sendo um garoto que representa esperança, pois ele sempre acredita que as coisas vão dar certo, que irão melhorar. Gus consegue se relacionar bem com todos e possui um ar de inocência, além de ser bastante comunicativo. O seu protetor, Jepperd, era um caçador de híbridos, mas arrependido se torna agora um aliado, querendo ajudar o garoto a ver sua mãe. Bear também é conquistada por Gus e é uma personagem excelente. A Netflix conseguiu acertar muito bem em todo cenário e visual do seriado, e gosto dos conflitos que são apresentados. Como toda história, temos um vilão aqui, que é uma organização de caçadores das crianças especiais, aumentando assim nossa aflição ao vermos os pequenos em perigo. Os mistérios em relação ao vírus continua, ainda mais quando nos é contado que Gus foi o primeiro híbrido, já que foi criado em Laboratório, não possuindo assim mãe ou pai, para desespero e decepção de Gus. A primeira temporada encerra com um ótimo gancho, onde vemos Gus sendo sequestrado pela organização, passando a conhecer então outras crianças como ele. É muito bonito vermos Gus descobrindo que não é o único, é algo mágico.

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