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25 anos do Tetracampeonato do Brasil

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Falar da Copa do mundo de 1994 e do título da seleção brasileira é muito marcante para mim, pois foi algo que fez parte da minha infância e que nunca me esquecerei. Me lembro de cada jogo, de cada detalhe das partidas do Brasil, onde já vinha acompanhando o time desde as Eliminatórias e Amistosos. Como não lembrar daquele jogo onde Romário classificou o Brasil em uma partida contra o Uruguai no Maracanã? Sim, a minha infância foi mais bela por causa dessa conquista do Brasil. Na época eu não sabia que fazia vinte dois anos que a seleção não vencia uma Copa, não sabia que tinha existido uma seleção fantástica como a de 82. Para mim aquela era a minha seleção, um time que eu chorava quando perdia, torcia muito e foi uma das minhas primeiras alegrias no mundo do Futebol. Neste ano comemora-se vinte cinco anos desse titulo e vamos viajar no tempo para recordar este momento.


Quando a Copa dos EUA começou a seleção brasileira não era favorita a vencer, possuía um time mais burocrático, fechado e que se expunha muito pouco, para delírio dos saudosistas e órfãos do Futebol apresentado por Zico e Sócrates. Mas como eu lhe disse, eu não sabia de nada disso e só queria ver o Brasil vencer. Sendo assim, loo na estreia estava junto com minha família para ver o Brasil derrotando a Russia, com Galvão Bueno narrando de forma desesperada e fanática. Sim, tinha algo diferente no ar, tudo conspirava para um momento épico. A primeira fase foi sossegada, passamos sem sustos, apenas com um empate no ultimo jogo do grupo contra Suécia, onde eu já tinha chorado achando que o Brasil iria perder. É a tal inocência infantil que atinge a todos. Nas Oitavas de final foi um jogo para nunca se esquecer. Me lembro da preocupação quando Leonardo foi expulso, me lembro que era feriado nacional na América e que o orgulho deles estava em jogo. Foi quando Bebeto acertou um chute cruzado e marcou o gol que explodi de alegria, estávamos passando de fase. No jogo seguinte contra a Holanda estava na casa da minha tia e até me desconectei um pouco da partida quando o Brasil abriu dois gol de diferença. Mas quando a Holanda empatou os olhos ficaram atentos e de novo muita alegria quando Branco acertou uma bomba de falta marcando o gol da vitoria.

Me lembro que as ruas eram tomadas por bandeiras, estavam pintadas por todos os bairros e uma comoção nacional tomava conta do país. Nunca vi uma Copa onde o povo estava tão engajado na torcida, onde todos falavam da Copa e respiravam seleção brasileira. Neste Copa eu acompanhei quase todos os jogos do Torneio e estava atento aos melhores times e jogadores. Quando nas semi finais encontramos novamente a Suécia vi um jogo dramático, onde a bola simplesmente não entrava, um desespero para os torcedores. Era um dia de semana a noite, quando finalmente Romário de cabeça nos deu o alivio de estarmos na grande final da Copa. O ultimo jogo foi conta a Itália, um dia meio confuso para mim, pois assisti um tempo numa casa e o segundo tempo em outra. Foi uma partida tensa, onde novamente a bola não entrava, mesmo durante a prorrogação. Tudo seria resolvido nos pênaltis, e eu estava com meu primo assistindo cada cobrança, até que tudo acabou com o chute de Baggio por cima do gol. Pronto, éramos Tetra e juntos com Galvão Bueno comemorávamos e gritávamos. O Brasil estava em festa, o jejum tinha terminado e Romário era o herói do Tetra. Sempre me recordo com carinho dessa conquista, um momento mágico da minha infância. Em ano de comemoração pelo titulo vejo o quanto essa conquista foi importante, tanto para o Brasil como também para mim, pois ganhei uma lembrança boa para nunca me esquecer. Quanto ao estilo de jogo, polemicas e merecimento, isso não importa, o que fica é a memória do Tetra, e ela é inesquecível!

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