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O segredo da nova geração italiana no Tênis mundial

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Já é uma realidade, a Itália é um dos países que mais possui tenistas talentosos jogando no alto nível, conseguindo bons resultados nos torneios da ATP. O mais interessante é que é uma geração com tenistas muito novos, com grande futuro pela frente, além de outros já mais velhos, que estão conseguindo passar pelos anos finais da carreira com resultados e ranking de respeito. Se engana quem acha que isso começou de repente, como mágica. Nada disso, a federação italiana de tênis trabalhou bastante para que os resultados viessem finalmente aparecer. Nomes como Fabio Fognini, Jannick Sinner, Matteo Barretini e Lorenzo Musseti estão elevando o nível da Itália no tênis mundial.


O primeiro passo para o que a Itália vive hoje se iniciou em 2001, quando Angelo Binaghi assumiu a presidência da federação italiana, dando novos rumos para o esporte no país. O tênis estava em crise, com um número menor de pessoas praticando e até o famoso ATP de Roma vivendo dias de crise. A estratégia seria então investir em uma nova geração, e o primeiro passo foi criar diversas "Escolas básicas", onde o tênis era ensinado para os mais jovens. Binaghi procurou também se aproximar dos treinadores particulares, mas nunca atravessando o diálogo. Toda conversa é sempre com o treinador, depois o tenista é acionado e participante de decisões de carreira. O respeito nesse ciclo foi muito importante para gerar confiança. Diversos torneios menores foram espalhados por toda Itália, com diversos Futures e Challengers, dando oportunidade para tenistas novos jogarem e assim ganhar pontos no ranking mundial. Ainda assim os tenistas profissionais italianos sofriam com maus resultados.

A onda começou a mudar com o aparecimento de Fabio Fognini, um tenista muito talentoso, que chamou a atenção dos italianos. Além disso, Marco Cecchinato conseguiu chegar a semi final de Roland Garros 2008. No feminino o destaque era Flavia Penneta e Francesca Schiavone. Anos mais tarde Fognini venceu o Master de Monte Carlo. As coisas pareciam estar melhorando na Itália e todo o projeto começou a ganhar bons resultados. A Itália possui torneio profissional de tênis praticamente toda semana, e assim é comum jovens talentosos surgirem. Foi assim que Jannick Sinner, Lorenzo Sonego e Lorenzo Musseti apareceram, acompanhados de Matteo Barretini. Alias, a relação entre os tenistas é muito boa, que acaba fortalecendo o senso de equipe entre eles. Hoje a Itália possui uma geração muito talentosa, e isso foi provado com os últimos títulos de ATP conquistados por Barretini e Sinner. É comum vermos italianos sempre disputando títulos a cada torneio. A federação faz um acompanhamento excelente, com apoio psicológico e físico de cada atleta, além de espalhar diversas quadras de tênis pública pela Itália. Dessa forma percebemos que nada acontece de graça, sendo fruto de planejamento e investimento. O tênis na Itália respira muito bem.

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