Este foi um dos primeiros Livros que li, ainda na minha infância, quando descobri essa aventura escrita por Júlio Verne na Biblioteca da Escola. A aventura do Livro narra o experiente inglês Phileas Fogg apostando com os amigos do Clube que seria possível dar a volta ao mundo em 80 dias. A principio todos dão risada e acham isso impossível, mas Fogg provoca eles ao insistir com uma aposta. Dessa forma os amigos aceitam a proposta, e Fogg parte para o mundo para cumprir o seu objetivo. A viagem é composta por apenas Trens, Navios e até mesmo um Balão, já que Aviões ainda não existiam naquela época, levando toda aventura ser encantadora. Mas por que este Livro é tão bom?
Um dos grandes motivos para o sucesso do Livro sem dúvidas é a escrita de Júlio Verne, que é perito em escrever grandes aventuras e jornadas. A forma dele escrever nos prende, e nos leva a nos empolgarmos com toda aventura descrita no papel. Foi tão empolgante a minha primeira leitura do Livro que eu queria copiar tudo ali em um papel de caderno, pois tinha medo de perder a história. Já cheguei a ler esta trama algumas vezes na vida e todas as vezes ela me empolga, estando entre os cinco melhores Livros que já li. Verne diz que se inspirou na história enquanto lia um Jornal em Paris e via o quanto a tecnologia da época avançava, sendo assim capaz de cumprir o prazo da viagem em um tempo tão curto. A viagem de Fogg inspirou outras pessoas a também tentarem fazer o mesmo, lembrando que no século 19 a passagem pelos locais era em um tempo menor, pois não haveria tempo de se aprofundar em conhecer tais locais se quisessem cumprir o tempo determinado.
Junto com Fogg em sua viagem temos seu amigo e empregado Passepartout que o ajuda em muitos momentos. Durante o caminho também se junta a eles a jovem Parse, que depois de ser salva por eles na Índia decide seguir a aventura. O inspetor Fix também é um personagem recorrente, que começa a perseguir Fogg, achando que ele poderia ser um possível assassino procurado. A jornada deles possui aproximadamente quase nove mil quilômetros passando por lugares como Londres, Brindisi, Suez, Muambai, Cálcuta, Hong Kong, Yokohama, São Francisco, Nova York e por fim o retorno para Londres. Fogg não era um fã de viagens, mas é legal vermos ele saindo de sua rotina para conhecer o mundo, enquanto fazia anotações por onde passava. Talvez ali também tenha inspirado muitos viajantes a criarem seus Diários de viagens. É muito interessante vermos cada passagem nos países percorridos, onde vemos como era a vida local naqueles anos. Claro que vários problemas e percalços acontecem, gerando mais dramas e conflitos no plano de Fogg. A volta ao mundo em 80 dias é Livro obrigatório de leitura, um clássico que nos impulsiona a sairmos do local de rotina, nos colocando em movimento para vivermos grandes coisas na vida. É um recorte do século 19, vale muito a pena ler.
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