A banda de Seattle colocou seu nome na história da música batendo recordes de vendas com o seu terceiro álbum lançado, onde a banda conseguiu se colocar como uma das melhores daquele ano, onde a música passava por um período onde o grunge estava sendo o principal movimento do rock. Havia muita música com guitarras distorcidas, e o Pearl Jam fez uso delas aqui nessa produção, com o lançamento sendo feito em 1994. Eddie Vedder estava com a performance em alta, com uma voz única, enquanto as guitarras davam o tom do disco. A composições das canções forma feitas durante o intervalo do segundo álbum, enquanto os integrantes também passavam por tensões de relacionamento. Com uma capa de disco que gosto muito, "Vitalogy" possui ótimas canções para se ouvir.
Como havia dito, o grunge é o que toma conta nas primeiras canções do disco, com muito rock, mostrando uma linha de som que o Pearl Jam iria seguir nos próximos anos. "Last exit" abre o disco com aquela voz vibrante de Eddie Vedder, sendo uma das que são cantadas até hoje nos shows da banda. Em "Spin the black circle" temos uma homenagem para os discos de vinil, que na época estavam perdendo espaço para o CD. Dessas primeiras composições a minha favorita é "Not for you", que tem um refrão que se repete por várias vezes. Vedder faz uma critica ao mercado fonográfico, além de falar sobre as desvantagens da fama. Nos bastidores o Pearl Jam lidava com uma briga intensa a respeito do custo alto nas vendas de ingressos para os shows. A balada que sempre esteve presente nos discos anteriores ganha o seu espaço com a linda "Nothingman", que faz diversas reflexões a cerca de um relacionamento amoroso, com primeiros versos bastante poéticos cantados pelo vocalista. A banda também experimenta com "Pry to" e "Bugs".
Outra clássica canção do Pearl Jam é "Better man", que é uma das músicas mais ouvidas da banda. O seu inicio já nos emociona com um rif de guitarra melódico, que combina perfeitamente coma voz de Eddie Vedder, que a canta de forma muito emocional. A letra fala sobre um homem perfeito, como se uma mulher dissesse se ele é o melhor que ela poderia encontrar. Na canção "Whipping" temos um estilo mais punk, que traz um ótimo ritmo. Em "Vitalogy" vemos que eles quiseram experimentar em alguns momentos, e temos na minha opinião canções desse trabalho que merecem ser descartadas. A letra de "Immortality" fala bastante sobre existencialismo, sendo bastante emotiva. Muitos diziam que a música era uma homenagem para Kurt Cobain, que havia morrido no mesmo ano, mas que foi desmentido por Vedder, dizendo que a música não é para o vocalista do Nirvana. A canção traz um solo muito bem realizado. O tom do terceiro álbum é mais intimista, motivada também por crises dentro da própria banda. O álbum vendeu 34 mil cópias na primeira semana de vendas, mantendo esse recorde durante vinte anos.
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