Após conquistar a Libertadores da América em 1999, a equipe do Palmeiras conseguiu vencer o torneio mais uma vez, garantindo assim também o passaporte para a disputa do Mundial de Clubes. Depois de vários anos lutando por esse troféu, chegando a tratá-lo como obsessão, o Palmeiras derrotou o rival Santos, em um Maracanã quase vazio e enfim entregou essa alegria para a sua imensa torcida. Em um ano onde vimos os Estádio vazios e a equipe não ser considerada favorita ao título, o Palmeiras chegou forte, encaixou bem o esquema tático no comando do português Abel Ferreira e o troféu se tornou uma consequência. Sim amigos, a América nesse ano ficou verde. O verde do Palmeiras.
A campanha palmeirense nessa Libertadores não foi a mais difícil de se encarar, mas quando foi necessário se mostrar forte o time correspondeu e conseguiu ganhar. Na primeira fase o alvi verde caiu em um grupo com Tigre, Bolívar e Guaraní, onde não teve dificuldade em suas partidas, passando na primeira colocação do grupo. O Palmeiras goleou os adversários, ganhou jogos fora de casa e apenas empatou uma partida da primeira fase, fazendo assim a melhor campanha da Libertadores. Na fase de mata-mata o Clube teve um pouco de sorte, enfrentando dois times considerados fracos, vencendo o Delfín e o Libertad sem dificuldades. Mas foi a semi finais contra o River Plate o grande jogo. No primeiro um show palmeirense na Argentina, vencendo por 3 a 0, mas uma agonia na volta, onde um irreconhecível Palmeiras sofreu horrores para chegar até a grande final. Algo a ser colocado em pauta foi a troca de técnicos, onde saiu Luxemburgo e entrou Abel Ferreira. A mudança trouxe melhora ao time, que se tornou mais agressivo e melhor compactado.
A grande final foi contra o Santos, um rival direto, aumentando ainda a tensão para o jogo. Dois problemas foram detectados na fraca partida disputada entre eles, o forte calor e a alta dose de medo, já que os dois time pouco criaram e não se colocaram muito em perigo. O gol acabou saindo nos detalhes, um cruzamento de Rony no último lance de ataque, e de cabeça o recém chegado Bruno Lopes fez o gol do título. Um herói improvável. O jogo foi equilibrado, mas não podemos negar, foi muito ruim, com raríssimas chances de gols de ambos os lados. O Santos não foi agressivo, com Soteldo e Marinho muito abaixo do melhor deles, onde coloco essa culpa na falta de experiencia em decisões deles, já que viviam a primeira final da carreira. Por outro lado, os jovens da base palmeirense se comportaram melhor, esbanjando confiança. Cuca teve uma parcela de culpa, já que após a expulsão deixou o Santos desconcentrado. Logo no lance seguinte saiu o gol de Breno Lopes. O Palmeiras mereceu a vitória e o título. Quando era favorito venceu sem dificuldades, e em jogos difíceis se mostrou resistente e ganhou também. O Clube conquista assim o bi campeonato da Libertadores e ganha a tão sonhada chance de vencer o desejado Mundial. Parabéns Palmeiras, o melhor time da América em 2020.
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