Um dos termos mais conhecidos no mundo da politica se chama "Teatro das tesouras", que é um termo usado por Lênin na União Soviética, em que se trata de uma briga imaginária e ilusória, que serve apenas para enganar o povo. Como assim? Na verdade é uma estratégia política que cria uma ilusão de uma oposição ideológica entre dois grupos, mas que na prática querem a mesma coisa. O conflito durante as eleições acabam servindo apenas para enganar o povo, que no fim acaba votando na mesma ideia, que possuem apenas cores diferentes. Isso ocorre no cenário político brasileiro a muitos anos, desde as primeiras eleições de 1989. Temos o PSDB e o PT, que na verdade possuem o mesmo discursos, comunicados ao povo de forma diferente. E assim somos enganados a muitos anos.
Após os protestos das Diretas Já, que protestava para que houvessem eleições presidenciáveis no Brasil, tivemos a primeira eleição em 1989, com tantos políticos envolvidos, que parecia um circo. Cada um falando uma coisa, sendo muitos deles folclóricos, com brigas nos debates e muita vergonha alheia. No fim, tínhamos Lula e o PT de um lado, e Collor do outro dizendo que seria um caçador de marajás. Até mesmo Silvio Santos tentou se candidatar. Por fim, Collor vencer o circo, para anos depois vir a ser expulso. Em 1994 finalmente tivemos PSDB e PT lutando, com comunicação diferente, mas no fim, o objetivo socialista era o mesmo. Lula era mais ativo e expressivo, enquanto Fernando Henrique era mais leve, e após o Plano Real estar no seu nome, venceu as eleições no primeiro turno. Em 1998 ele se reelegeu, mesmo com a crise do apagão no Brasil. O PSDB conseguia assim oito anos de governo em nosso país. Lula precisava de uma nova imagem, e para isso, o publicitário Duda Mendonça repaginou a comunicação, levando Lula a ser o candidato paz e amor, derrotando José Serra no segundo turno em 2002. Em 2006, Lula derrotou Alckmin, que era mais light. Mesmo com o escândalo do Mensalão, Fernando Henrique pedia para isso não ser explorado, ficando claro o Tetro das tesouras.
Lula deixaria o governo em 2010, e assim precisava de um novo rosto para manter o PT no governo. A escolhida foi Dilma Rousseff, que na verdade seria apenas a fantoche de Lula, que por trás das cortinas iria seguir governando o Brasil. Para enfrentá-la, o PSDB apostava no retorno de José Serra. Dilma venceu, mas após as eleições foi descoberto que os dois candidatos usavam um investimento de um mesmo investidor em um Caixa 2. Ou seja, não importa quem vencesse, eles eram iguais. Dilma e Serra não eram rivais, iriam governar para aqueles que estavam pagando. Em 2014 o PT foi acusado no Petrolão, e Aécio Neves enfrentaria Dilma. A petista venceu, mas novamente os dois estavam recebendo do mesmo lugar em suas campanhas. A contagem de votos foi estranha, mas não importa que vota e sim quem conta os votos. Apenas em 2018 tivemos alguém que quebrou o Teatro das tesouras, Jair Bolsonaro, que balançou e atrapalhou o revezamento entre PT e PSD. Bolsonaro não estava na agenda para ser presidente e confrontou a estratégias das tesouras. Infelizmente tudo voltou ao normal em 2022, quando Lula retornou para ser presidente, trouxe consigo um vice presidente chamado Geraldo Alckmin. Mas como assim? Não eram rivais? Pois é, o teatro das tesouras foi revelado, mostrando que nunca foram rivais, apenas faziam parte de uma peça de teatros Enquanto o povo brigava, eles queriam apenas a mesma coisa, o governo. Esse é o teatro das tesouras!
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