Após dois filmes muito bons, a franquia X-Men tinha tudo para encerrar sua primeira trilogia muito bem, ainda mais que estava mantendo o mesmo elenco. O problema estava na direção, pois o diretor anterior, Bryan Singer estava fora dessa produção. Quem assumiu o comando para finalizar a trilogia foi o diretor Brett Ratner. Para a decepção dos fãs, "X-Men 3" foi muito ruim, com um roteiro embolado, muitta coisa acontecendo ao mesmo tempo e o filme terminando com aquele gosto amargo na boca dos amantes dos mutantes, já que a produção ficou muito, mas muito abaixo dos dois primeiros filmes. O bom elenco foi o que manteve algumas boas criticas da mídia especializada, mas ainda assim, esse terceiro filme foi muito criticado pelo grande público.
Seguimos com os acontecimentos do último filme, com Ciclope muito deprimido após a perca de Jean, mas para a nossa surpresa, ela reaparece, ainda que diferente. Os dois se beijam e ela mata Scott. Esse é o primeiro erro do filme, que não consegue aproveitar um personagem como o líder dos X-Men, podendo ter se aproveitado mais dentro dessa trama. Quando Professor Xavier fica sabendo do ocorrido, acaba descobrindo que Jean está de volta sendo dominada por uma entidade chamada de Fênix. Novamente temos algo que acontece muito rápido, deixando de aproveitar de uma das sagas mais legais dos mutantes nos quadrinhos. Na verdade o filme acaba por juntar duas sagas, uma envolvendo a Fênix e a outra que se trata sobre a possibilidade da cura mutante. Apesar de muitos mutantes gostarem da ideia, Magneto acaba levantando um exército para ir contra essa droga que pode colocar fim em seus poderes. Quem é responsável por isso é uma empresa farmacêutica que quer distribuir a cura para a comunidade. Essa trama é muito boa, e poderia ter tido um filme inteiro para poder desenvolver esse conflito. Ainda assim, esse conflito é o melhor do filme.
Wolverine tem a chance de se aproximar de Jean, mas após beijá-la também percebe que ela está diferente. As duas tramas acabam se cruzando, quando Magneto acaba vendo a oportunidade de recrutar Jean para o seu exercito. Quando o conflito aumenta, por um acidente, Jean acaba matando Xavier. Sendo assim acaba sendo notável que é o fim de uma trilogia, pois diversos nomes importantes do elenco vão deixando a franquia. Magneto oferece ajuda para Jean, a colocando na Irmandade, com a promessa de ajudá-la a lidar com os novos poderes. Um novo mutante acaba surgindo, chamado Anjo, que o filho da indústria farmacêutica que busca a cura mutante. É levantado assim a questão de preconceito e racismo através dos X-Men, e como um pai não aceitando como o filho era, buscou uma cura para ele e para todos os outros mutantes. Quando a Irmandade busca atacar a sede da indústria farmacêutica, temos os X-Men entrando em ação, e mais um combate entre os membros de cada grupo acaba ocorrendo, com Fera conseguindo injetar a cura em Magneto que perde os seus poderes. Wolverine acaba sendo obrigado a matar Jean, eliminando a destruição da Fênix. Em uma bonita cena, Vampira recebe a cura e assim pode ter um namoro normal com Bobby. Fera é nomeado como embaixador das nações unidas, enquanto Tempestade assume a escola de mutantes, com Wolverine sendo um dos professores. O filme termina com Magneto preso, mas com seus poderes começando a retornar, levantando a duvida de que a vacina pode apenas trazer uma cura temporária.
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