Acompanho o circuito mundial de Tênis ao longo dos anos aqui no Blog, e algo se tornou comum nessa época do ano. Um texto sobre Rafael Nadal sendo campeão de Roland Garros. Agora, a décima quarta conquista da carreira do espanhol, que também chega ao número de 22 Grand Slam no currículo. É incrível como Rafa se sente bem na França e no piso de saibro. Mesmo com uma contusão séria no pé e tendo que jogar com anestésicos, a garra demonstrada pelo tenista é incrível. Não foi a campanha mais difícil da carreira, não foi o título mais difícil dele em Roland Garros, mas assim como seu time do coração Real Madrid venceu a décima quarta Champions League, também em solo francês, ele fez o mesmo feito, uma marca histórica para ambos.
Alguns nomes despontavam como possíveis campeões neste ano, como o jovem Carlos Alcaraz, a nova sensação do tênis. Mas ele acabou sendo eliminado pelo alemão Zverev. Tsitispas decepcionou mais uma vez, perdendo nas oitavas de final, assim como o russo Medvedev, que não é um bom jogador nas terras do saibro. O jogo mais disputado que Nadal enfrentou foi contra o canadense Aliassime, ao derrota-lo por 3x2, em uma partida muito disputada. Em seguida o desafio era contra Djokovic, que finalmente jogava um Slam este ano. O que vimos acabou sendo um domínio do espanhol, que eliminou o sérvio por 3x1. Nas semi finais parecia que teríamos uma verdadeira batalha entre Nadal e Zverev, mas infelizmente o alemão torceu o pé de maneira muito ruim, e teve que abandonar a partida. Do outro lado da chave, o jovem Casper Ruud era o desafiante, chegando na final ao eliminar tenistas como Hune e Cilic, em uma chave mais fácil do torneio.
A final já começou com a grande maioria dos especialistas tendo uma certeza, Nadal seria campeão mais uma vez. Primeiro porque Ruud veio de uma chave mais fácil, trazendo assim um adversário mais simples para o espanhol. Segundo que Ruud não possuía armas para conseguir vencer Rafa em três sets. Era necessário que acontecesse algo surreal para Nadal perder, e isso não aconteceu. Rafael Nadal não teve dificuldades, se sentiu leve durante toda partida, não tendo dificuldades para vencer os três sets do jogo. Ruud não trouxe nada novo, não arriscou e tão pouco mostrou agressividade, parecendo já ter entrado com o pensamento de que iria perder. O espanhol aplicou um duplo 6/3 e no último set vencer com um pneu de 6/0, faturando assim mais uma vez o troféu de Roland Garros, tendo nas tribunas o tri campeão do torneio, o brasileiro Gustavo Kuerten assistindo o espanhol bater recordes, e ser uma lenda das quadras de saibro da França.
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