Se você for ao Japão ira perceber que o manga mais famoso entre os japoneses é One Piece, que já tem a sua trama sendo contada na revista Shonen Jump a mais de dez anos. A trama mostra as aventuras de Luffy, um garoto que após comer um fruto amaldiçoado acabou ganhando poderes de esticar a pele. O seu grande objetivo é se tornar o rei dos piratas, buscando encontrar um tesouro de um lendário pirata, chamada One Piece. Esse ano a Netflix produziu uma série em live action do famoso anime, sendo uma ótima produção de um produto japonês, já que o ocidente possui muita dificuldade para adaptar em live action as séries animadas. Com uma primeira temporada contendo oito episódios, o seriado consegue adaptar os seis primeiros volumes do mangá.
Gostei muito da forma que o roteiro adaptou a sua versão live action, trazendo coisas que só acontecem bem mais tarde no mangá para as primeiras aventuras de Luffy, o que acaba sendo uma ótima decisão, trazendo um teor dramático muito melhor. Os atores que interpretam a tripulação pirata também se sai muito bem, onde destaco o ator Mackenryu, que interpreta o espadachim Zoro. O ator já atuou em outras adaptações de anime, sendo a ultima atuação em Saint Seiya, ao ser o protagonista Seiya. Já nos primeiros episódios vemos Luffy partindo para sua aventura nos mares, criando amizade com o garoto Coby. Enquanto Luffy quer ser um grande pirata, Coby quer ser um marinheiro e defender os sete mares dos piratas. Apesar de objetivos diferentes, os garotos acabam se conectando. A trama se desenrola com Luffy conhecendo e agregando para a sua tripulação diversas pessoas. Assim, entram para o bando o já citado espadachim Zoro, o mentiroso Usopp, o cozinheiro Sanji e a navegadora Nami. Os primeiros desafios são contra a pirata Alvida e o pirata palhaço Buggy.
Cada personagem ganha o seu enredo, com suas origens e motivações sendo apresentadas. Como vilões da temporada temos dois antagonistas. Primeiro o chefe da marinha, chamado Garp, que caça com Luffy com todo o empenho. O que ninguém esperava era que ele era o avô de Luffy, e não queria que o neto vivesse no mar sendo um pirata. Por outro lado, o maior vilão é o pirata peixe chamado Arlong, que fez dos habitantes de uma ilha um refém de sua ditadura e fascismo. É então que descobrimos mais sobre Nami, que não se mostra confiável, deixando o bando de Luffy sem motivos. É revelado que ela estava juntando dinheiro para poder livrar a sua vila das mãos de Arlong, mas caba sendo traída pelo vilão. Luffy vai ao resgate dela junto com o seu bando, pois quer ajudar a amiga. A mensagem de que não se abandona ninguém é muito bem apresentada, pois Luffy não abandona ninguém de sua tripulação e luta por todos os eles. Zoro busca ser o maior espadachim do mundo e acaba se apegando ao protagonista da série e na sua missão. Após Arlong ser derrotado, a tripulação sobre no navio e cada um conta qual o seu objetivo nessa aventura, nos colocando assim dento da aventura deles. O rosto de Luffy é espalhado por toda East blue, e ele se torna um pirata com uma recompensa. O bando de Luffy parte rumo a Grand line.
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