Após os acontecimentos sangrentos e dramáticos do livro anterior, em 2005 o escritor George R.R Martim trouxe a continuação dos conflitos envolvendo o mundo de Westeros. Algo interessante na cronologia é que o quarto e o quinto livro se passam no mesmo espaço de tempo, mas com o autor focando em determinados arcos narrativos dentro da trama. Gosto muito da forma que é escrito esse quarto livro, principalmente por trazer relatos do passado e mostrar a história envolvendo Jaime e os cavaleiros da Guarda Real e as motivações dele ter assassinado o antigo rei, ganhando assim o nome de Regicida. Nesta quarta obra as conspirações continuam, assim como a luta para a conquista do trono de ferro.
Acompanhamos uma jornada de Arya Stark na busca por sua nova identidade, no momento em que ela chega na cidade de Bravos e ganha acesso ao santuário do deus de muitas faces, onde é levada a se tornar "ninguém", ou seja, uma pessoa que pode vir a se tornar qualquer pessoa. Sam, o grande amigo de Jon Snow, decide seguir a direção do amigo, indo para uma jornada para vir a se tornar um meistre na cidade de Vilavelha. As Ilhas de ferro ganham espaço nesse volume, já que é necessário vir a encontrar um substituto para o rei falecido. Passamos então a conhecer melhor a cultura do lugar e das pessoas envolvidas. Brienne sai em uma missão, a de encontrar Sansa, conseguindo assim vir a ser útil para a casa Stark. Aeron Greyjoy é um maluco da ilhas de ferro, que quer direito ao trono, mas é Asha que segue se destacando, mesmo sendo uma mulher. Quem também é retratado é a casa Martell, que vivem no famoso deserto de Dorne. A liderança é do debilitado Doran Martell, que é muito criticado por sua liderança e ser omisso nas decisões. Com ele estão as mulheres chamadas de serpente de areia: Obara, Nymeria e Tyene. Após a morte do filho, Cersei aumenta o seu poder em Porto Real.
No Ninho da águia quem segue fazendo conspirações é o Mindinho, que consegue matar Lysa, mas coloca a culpa no cantor do local. Cersei teme por uma guerra com a casa Tyrrel, e por isso quer casar Margaery com seu filho mais novo, chamado Tommen. O Regicida Jaime é mostrado de uma forma mais humana, e se no primeiro livro o víamos como o vilão, aqui vemos um pouco mais de suas motivações, principalmente do motivo que o levou a querer ver a morte do rei louco, de quem acabou vendo atrocidades. Euron Greyjoy diz saber que existem dragões novamente em Westeros, e assim diz que quer tê-los para poder possuir Westeros. Tommen se casa com Margaery, mas sua mãe vê o filho muito fraco, sendo dominado pela família Tyrrel. Passamos então a vermos uma guerra fria entre Cersei e Margaery. Enquanto isso Jaime mesmo com uma mão, consegue voltar a conseguir empunhar uma espada e recuperar assim o seu valor. Para onde olhamos na obra, veremos conspirações, e em mais uma delas, Cersei consegue acusar Margaery de adultério, e a jovem acaba sendo presa. Jaime consegue conquistar Correrio mesmo sem levantar armas, apenas com promessas. O livro se encerra com Sam revelando diversos segredos que aprendeu com o meistre Aemon, para um home chamada Pate. A obra se encerra com Pate dando um lugar para Sam dormir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário