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The Strokes- Room on fire

sábado, 27 de maio de 2023

O que fazer quando o seu álbum de estreia é um sucesso e a mídia considera a sua banda como a salvadora do rock? Pressão, essa é a palavra que o The Strokes enfrentou quando teve o desafio de lançar seu segundo disco, tendo nas costas a expectativa do público, que queria ver se a banda era apenas um sucesso passageiro que deu certo ou se iria se consolidar como uma das maiores bandas de rock. Acredito que o álbum "Room on fire" é uma continuação do primeiro disco, e sem querer arriscar conseguiu manter seu ouvintes cativados pelo som apresentado pelos seus integrantes. Com isso conseguiu criar novos hits, aumentou seu sucesso e seguiu sendo uma das principais bandas do estilo indie.


Já na primeira canção os Strokes passavam o recado para o público, pois a letra de "What ever happened" traz a voz rouca de Julian Casablanca dizendo que eles não querem ser lembrados. Seria esse o recado contra a pressão imposta pelo cenário da música? Parece que sim. Os músicos queria apenas fazer o seu som, sem o título de salvadores do rock. O estilo de som da banda nesse álbum traz muita guitarra distorcida e até mesmo alguns efeitos futurísticos. Ouvir Strokes me transporta muitas vezes para um cenário cyberpunk. "Reptillia" é um clássico, um dos maiores sucessos da banda. Já no seu inicio  introdutório é possível sermos levados a nos mexermos com seu som indistinguível. A letra fala sobre alguém sobrecarregado querendo escapar da situação. Essa é a terceira canção mais ouvida banda no spotfy. Em "Automatic stop" a mensagem é sobre alguém que não quer ser apenas amigo da pessoa amada, que não quer simplesmente dar um tempo no relacionamento. A guitarra dando o tom logo no inicio da música é muito boa, onde Julian completa com uma ótima performance.

Aliás, Julian Casablanca é a marca do The Strokes, com uma voz rouca e rasgada em certos momentos, mas também em um tom maior ou leve em outros. O vocalista consegue brincar e usar muito bem seu talento como vocalista. Uma das minhas músicas favoritas da banda é "12:51", que relata um encontro depois da meia noite. A forma como o refrão da música entra é muito boa, onde ela acelera e desacelera o ritmo muito bem, parecendo aquelas canções de baile dos anos sessenta. "You talk way too much" retrata o término de um relacionamento, e em seguida temos "Between love & hate" fazendo diversas metáforas com o tempo escolar e um relacionamento. Uma outra canção que gosto desse disco é "Under control", com uma balada mais leve misturada com a voz distorcida de Julian cantando sobre um homem que não quer mudar a sua mulher e que tudo esta sob controle. O trabalho do The Strokes se encerra bem nesse álbum com "The end has no end" com a banda dando recado que ainda não é o fim, com um som muito bom de se ouvir. A última de "Room on fire" é "I can't win" que encerra o disco muito bem. O The Strokes conseguiu se manter entre as melhores bandas com este álbum lançado em 2003, sendo inspiração para tantas outras bandas do mesmo estilo surgirem na mesma época.

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