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E não sobrou nenhum, um clássico da Agatha Christie

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Me apaixonei pelo mundo dos livros através das histórias criadas pela rainha do crime, Agatha Christie, que produziu grandes livros policiais. Foi com ela que entrei no mistério das tramas de assassinatos e mistérios, tendo como principal protagonista o detetive Poirot. Mas um dos seus livros mais famosos não tem o seu principal detetive no papel principal. Com um desenrolar cheio de suspense somos inseridos em uma clássica história onde é necessário encontrar o verdadeiro assassino, que tem levado diversas pessoas a morte, uma a uma, em uma ilha distante. "E não sobrou nenhum" gerou diversas inspirações, como por exemplo filmes e outros livros policiais com a mesma temática.


A trama nos leva a acompanharmos um grupo de diversas pessoas com personalidades diferentes sendo convidadas para uma ilha, onde em uma mansão encontram uma carta onde o anfitrião assinou o convite a todos eles. O mistério aumenta quando cada pessoa encontra em seu quarto um bilhete com uma cantiga onde é dito que pessoas vão morrendo, até que no final não sobrou nenhum. Todos ficam em pânico quando após isso falece o primeiro convidado, seguindo a mesma história cantada no bilhete dos soldadinhos. A trama é cheia de tensão, pois começamos a tentar procurar quem é o assassino. Será que alguém entre os convidados tem causado essas mortes? Ou será que alguém de fora surge de forma misteriosa para cometer os assassinatos? Todos são suspeitos e começam a se desconfiar uns dos outros. Com ótimos diálogos e busca por respostas, acabamos por não sentirmos falta dos famosos detetives Poirot ou da Miss Marple. A ideia de Agatha Christie foi que o próprio leitor viesse a ser o detetive e tentasse descobrir o verdadeiro autor dos crimes dentro da ilha.

Os personagens do livro são distintos uns dos outros, com cada um tendo a sua própria personalidade, Entre os convidados temos um mordomo e sua esposa cozinheira, um jovem rico, um juiz, um homem de negócios, um general do exército. São dez convidados, e todos eles possuem algo em comum, pois todos cometeram ou facilitaram um crime, que sem provas acabou sendo arquivado. Seria assim uma vingança contra esses personagens? Mas quem seria a pessoas que arquitetou tudo isso, conseguindo juntar todos ele em um único local? A autora não esconde as mortes, descrevendo cada uma delas. A cada momento as mortes vão acontecendo, onde um por um vai morrendo da mesma maneira que é descrito no poema da carta que todos acharam. O principal suspeito morre e assim a dúvida sobre o crime aumenta. Até que no final uma dupla acaba sendo os únicos sobreviventes. Mais uma morte ocorre e  último sobrevivente acaba se enfocando e morrendo, não aguentando tanta loucura vivida nessa ilha. A policia chega no local e investiga o ocorrido, sem conseguir encontrar o verdadeiro autor das dez mortes na ilha. Foi o crime perfeito, até que uma garrafa com uma mensagem é entregue na delegacia. De maneira surpreendente o verdadeiro criminoso era o investigador dos crimes, Juiz Wagrave, que tem seus motivos para ter feito tudo isso. 

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