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Precisamos falar sobre o filme Cavaleiros do zodíaco

terça-feira, 16 de maio de 2023

O famoso anime produzido nos anos oitenta ganhou a sua versão em live action, em uma parceria entre a Toey e a Sony, mas o resultado acabou desagradando a maioria dos fãs da franquia. Como sabemos, não é fácil fazer uma adaptação de um anime, e infelizmente os americanos não possuem nenhuma base para tal trabalho, estragando grandes obras com suas produções, como por exemplo Death Note e o terrível Dragon Ball Evolution. Agora nesse ano chegou a vez dos Cavaleiros do zodíaco ganhar a sua versão cinematográfica, com o intuito de ser o inicio de uma franquia, já que este primeiro filme traz em seu nome algo como o começo de uma grande saga, que pelos resultados da bilheteria não sabemos de teremos alguma continuação. Se você é fã do anime, ira odiar o filme, mas se caso quiser apenas um entretenimento talvez essa produção consiga agradar.


A trama não traz a essência do anime, não busca apresentar os personagens como a versão animada fez, e assim acaba cometendo algumas decisões grotescas. No inicio já vemos Seiya em um ringue clandestino lutando contra Cassius, que aqui é um bandido que gosta de realizar tais tipos de luta. Cria-se assim uma rivalidade mal explicada entre os dois, que acaba percorrendo por toda trama do roteiro. Quando Seiya desperta o seu cosmo durante a luta, que começa então uma perseguição ao jovem, pois a vilã do filme, chamada Guraad, busca sugar o cosmo das pessoas que o possuem para conseguir se manter viva. Os americanos não entenderam que essa fonte de energia não esta no sangue, mas bem, não adianta explicar tal coisa para quem não conhece a franquia, parecendo assim que os roteiristas pouco sabiam ou pouco se importavam com a obra. Seiya é então recrutado por Matsumasa Kido, que conta sobre ter recebido Saori para ser cuidada e precisa protegê-la contra a sua própria mãe, que é, vejam só, a Guraad. Vemos então diálogos provocativos entre Seiya e Saori, até o momento onde ele vai treinar com Marin. Aqui é parte em que o filme mais se aproxima do anime, pois vemos o protagonista treinando e conquistando a armadura de Pégaso.

A melhor maneira de assistir Cavaleiros do zodíaco é se esquecer do anime e vê-lo apenas como um filme de ação que usa as famosas armaduras. Quando vejo a trama dessa maneira acabo por me incomodar menos com tudo o que é apresentado e assim até torço pela continuação da franquia. Apesar de muitos criticarem, não acho que as armaduras estão mal produzidas, sendo que até gosto do formato delas. As cenas de luta não são longas ou expressivas, mas pelo baixo orçamento até que consegue ser equilibrada. Além de Seiya, um outro cavaleiro que aparece é Ikki de fênix, mas temos algo bizarro aqui, já que sem explicações o personagem é apenas um funcionário de Guraad que mexe com a área de T.I, ajudando a sugar o cosmo dos outros jovens. Matsumasa Kido acaba morrendo em um sacrifício sem motivos e Marin  não tem uma relevância na trama, sendo apenas aquela que treinou Seiya. Aliás, o protagonista possui um contexto dramático, onde ele luta com o desejo de resgatar sua irmã Seika e a nova responsabilidade de proteger Saori, que é a deusa Athena. O arco final mostra Seiya e Ikki lutando com suas armaduras, enquanto Guraad se arrepende de machucar Saori. Quando o cosmo da garota desperta como Athena, vemos Seiya tendo que trazer ela de volta a sua consciência normal. Algo positivo é o ator Mackenryu Arata, que interpreta Seiya. O filme se encerra com Ikki pegando a armadura de ouro de sagitário e Saori dizendo a Seiya que eles precisam encontrar outros cavaleiros. 

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